FÓRMULA 1: Quanto custa um carro da F1? Veja prejuízo milionário da Haas após batida de Mick Schumacher
Filho de Michael Schumacher teve seu carro, da Haas, partido ao meio
Durante o GP de Mônaco de Fórmula 1 deste domingo (29), o jovem piloto alemão Mick Schumacher, filho do lendário Michael Schumacher, protagonizou um impactante acidente no Setor 3 da pista em Monte Carlo e destruiu o seu carro da Haas, partindo-o ao meio.
Após confirmação do estado de saúde de Mick, que saiu sem qualquer ferimento, as preocupações se voltam para o prejuízo gerado pela batida, que destruiu o monoposto da Haas, praticamente o inutilizando para as demais corridas e, provavelmente, gerando a necessidade de a equipe fabricar um novo.
Quanto custa um carro de Fórmula 1?
Diferentemente de um carro de passeio, um Fórmula 1 é feito sob medida e sob objetivos bastante específicos e ousados, que encarecem o custo de produção de suas peças, produzidas em pequena escala.
Tais fatores geram um custo médio de 20 milhões de dólares (R$ 94,6 milhões) para se construir um carro da categoria, sendo a maior parte desse valor aplicada no motor, que custa, em média, 15 milhões de dólares, sendo o grande responsável pelo alto preço de um F1.
Isso se explica, obviamente, pela alta complexidade tecnológica que o motor possui, atrelado a uma série de requisitos ambientais e com vários elementos digitais e não só mecânicos que influenciam no seu desempenho.
Confira o preço médio de algumas outras peças:
Jogo de Pneus - 3 mil dólares (R$ 14,2 mil)
Chassi de fibra de carbono - 650 mil dólares (R$ 3,07 milhões)
Volante - 50 mil dólares (R$ 236,5 mil)
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Quanto prejuízo Mick Schumacher gerou pra Haas em Mônaco?
A Haas não confirmou se terá que fabricar um novo carro ou o quanto do utilizado em Mônaco poderá ser reaproveitado, já que o que de fato ficou bastante destruído foi a traseira do carro, tendo a sua dianteira ficado consideravelmente "preservada".
O próprio Mick Schumacher já havia batido, até mais forte, em Jedá, no GP da Arábia Saudita, no que a Haas revelou um prejuízo entre 500 mil a 1 milhão de dólares (entre R$2,35 e R$ 4,7 milhões), valor muito abaixo do valor final de um monoposto da categoria.
A "economia" se deu pelo fato de o motor ter sido preservado na batida, bem como o sistema de baterias. Ainda não se sabe se a mesma sorte ajudou a Haas em Mônaco e a equipe ainda não revelou o prejuízo causado pela batida de Mick.