Fórmula 1: 5 coisas que confirmaram o desastre inicial que marcou o retorno de Las Vegas para o calendário da F1; confira todas as informações
Carros quebrados, atrasos dos treinos e público evacuado, momentos que precisam ser esquecidos no GP de Vegas
O que deveria ser noite de festa, se tornou uma dia desastroso no retorno da Fórmula 1, para o GP de Las Vegas. Nesta sexta-feira (17/11), os dois primeiros treinos da penúltima etapa não saíram como o esperado, chegando a ter carros destruídos devido a má condição de sua pista.
A pista urbana que os carros iriam correr, só foi liberada poucas horas antes do início das atividades, e logo se notou algo estranho. Aos oito minutos do treino livre 1, a tampa de um bueiro se soltou e destruiu parte da Ferrari de Carlos Sainz. O piloto da Alpine, Esteban Ocon teve seu carro danificado, o que fez o primeiro treino livre ser cancelado para reparos na pista, um vexame para algo tão aguardado.
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo), teve que uma busca minuciosa em todo o circuito, para que não ocorressem mais nenhum tipo de problema. Depois disso, outras situações difíceis ocorreram, começando pelo atraso do início do segundo treino e decisões duvidosas da organização.
Por conta do horário que a etapa está acontecendo, na madrugada americana, a F1 se viu obrigada a pedir que o público pagante deixasse as arquibancadas, mesmo depois de horas esperando que os carros retornassem. Quando o segundo treino livre começou com 90 minutos de duração, as arquibancadas estavam vazias. Outro ponto que incomodou foi que entidade organizadora, tirou os fotógrafos do traçado antes do fim do TL2.
Com todos esses ocorridos, a Ferrari revoltou-se contra o circuito, porém precisou se acalmar. Nem mesmo a punição sem sentido que Sainz levou, perdendo dez posições no grid de largada, fez com que equipe italiana abrisse a boca contra a FIA novamente. Quem fez questão de mostrar insatisfação com o GP foi o próprio Sainz, e Max Verstappen, que desde o início demonstrou insatisfação com a etapa. Mas nem todos acharam que os acontecidos foram coisas absurdas, como Toto Wolff, chefe da Mercedes.
Devido aos erros desastrosos que aconteceu, o site Grande Prêmio, listou cinco coisas que chamaram atenção no GP de Las Vegas:
1º Não se pode fazer uma análise técnica em um cenário como aquele
Mesmo que o segundo treino livre tenha acontecido, nem todos os carros conseguiram se adaptar corretamente com a pista, com exceção de Leclerc, que demonstrou se adequar ao circuito de rua. As atividades que ocorreram naquela pista não saíram como as equipes esperavam.
Problema com bueiro
Ter um pequeno acidente como um bueiro soltando é algo que podemos considerar comum de ocorrer uma vez ou outra quando a prova é feira em pistas de rua, mas uma etapa que foi promovida pela própria F1 e pelo Liberty Media, foi um fiasco total para ambas as marcas.
Treino livre que termina às 4h locais
Mesmo com uma programação feita com todo o cuidado, ter esse tempo alterado sem consentimento das equipes, mudando os seus planos é algo inaceitável. Além do tempo frio, era nítido o desgaste dos mecânicos e até dos pilotos, que devem ter chegados no hotel umas 6 horas da manhã.
Portões fechados
O maior desrespeito que ocorreu na madrugada de F1 em Las Vegas, portões fechados e um segundo treino livre sem torcida nas arquibancadas. Quem também precisou sair antes do fim do circuito, foram os profissionais da imprensa, que não finalizaram seu trabalho.
Pista danificada e pouco criativa
Bueiros e ondulações, sã coisas que incomodaram na etapa da F1, e os pilotos temem que outros acidentes podem ocorrer.
Informações: Grande Prêmio*