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Há uma discussão muito grande sobre qual partida é o maior evento do esporte mundial. O Super Bowl, final do futebol americano, organizado pela NFL, ou a final da Copa do Mundo, organizada pela Fifa.
A resposta, no entanto, é clara, simples e até óbvia: a final da Copa do Mundo vence com folgas. Segundo o OneFootball, são 1.1 bilhões de espectadores, que assistiram à França 4 x 2 Croácia na decisão da Copa de 2018, disputada na Rússia, contra 50 milhões que acompanharam à Bengals 20 - 23 Rams, neste domingo (13).
A comparação direta, no entanto, é injusta. O futebol é um esporte mundial e que é líder de popularidade em quatro dos seis continentes, liderando na América do Sul, Europa, Ásia e África, perdendo justamente na América do Norte, onde lidera o futebol americano, e na Oceania, onde reina o rugby, segundo esporte mais popular do mundo.
Já o futebol americano, como o próprio nome já diz, embora os americanos o chamem apenas de "football", é um esporte nacional e com popularidade restrita ao redor do globo, embora venha ganhando cada vez mais e mais espaço e quebrando recordes de audiência.
Se pegarmos o percentual de audiência da final da Copa do Mundo e compararmos com a população mundial em 2018 (7,6 bilhões), teremos um percentual de 14% do público potencial atingido.
A população americana, no entanto, é de 329,5 milhões segundo o último censo, o que representaria, com os 50 milhões que assistiram ao Super Bowl, um percentual 15,17% do público potencial, o que torna a disputa bastante apertada, e mais justa, e ajuda a entender porque o Super Bowl tem o minuto publicitário mais caro do mundo, rendendo 7 milhões de dólares (R$ 36,75 milhões) por comercial, de 30 segundos, na edição de 2022.
Claro que os cálculos aqui feitos são ilustrativos. Afinal, não acrescenta o público potencial estimado fora dos EUA para o futebol americano e também não exclui a população de países onde não o futebol não tem apelo. De qualquer forma, serve de parâmetro e é um bom ponto de partida para as discussões.
Formado em Jornalismo pela Univesidade Católica de Pernambuco.
Atualmente trabalha como Repórter de esportes do Sistema Jornal do Commercio. Interesse por coberturas de futebol nacional, internacional e Fórmula 1.