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França reduz medidas restritivas contra a covid-19 e desobriga uso de máscara nas ruas

O país também não cobrará lotação limitada nos espaços culturais

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AFP

Publicado em 02/02/2022 às 9:43 | Atualizado em 02/02/2022 às 9:50
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A França iniciou uma redução gradual das restrições adotadas para enfrentar a covid-19 e, a partir desta quarta-feira (2), o uso de máscara deixa de ser obrigatório na rua, assim como o respeito à lotação limitada nos espaços culturais. "Temos que continuar atentos, pois a pressão nos hospitais ainda é elevada", declarou o presidente francês, Emmanuel Macron, em entrevista ao jornal La Voix du Nord, publicada hoje.

A média diária de casos registrou uma leve queda na França, ainda acima de 300.000. Já o número de pacientes em unidades de reanimação hospitalar permanece quase estável (3.751 na terça-feira), e as internações aumentam.

Anunciadas em 20 de janeiro pelo primeiro-ministro Jean Castex, as medidas incluem o fim do trabalho remoto obrigatório, assim como do limite à capacidade de locais esportivos, como os estádios de futebol.

Diante da situação nos hospitais, a França não foi tão longe, como Dinamarca e Inglaterra, e mantém o passaporte de vacinação. Este documento permite aos maiores de 16 anos terem acesso a locais de lazer e culturais.

A próxima fase de desescalada começará em 16 de fevereiro, com a reabertura das casas noturnas, fechadas desde 10 de dezembro. Apresentações de "stand-up" e consumo nos balcões dos bares também estarão autorizados.

Quanto às escolas, Macron mencionou uma possível flexibilização do protocolo sanitário. Ela será discutida nesta quarta-feira e poderá entrar em vigor após as férias de inverno (verão no Brasil), no início de março.

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