TECNOLOGIA

Ifood: restaurantes usam drones para agilizar entregas

A operação reduz em até 35 minutos o trajeto de entrega entre os estabelecimentos e os clientes

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Estadão Conteúdo

Publicado em 28/02/2022 às 14:29
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Já pensou escolher um prato do seu restaurante preferido e ele chegar voando até você? Isso já existe e tem sido feito na pequena Barra dos Coqueiros, localizada em Sergipe, capital de Aracaju.
O sistema de entregas aéreo tem sido realizado pela empresa de entregas Ifood, mas ainda em fase de teste. O motivo do modo inusitado de transportar os alimentos seria a falta de restaurantes próximos ao município de 28 mil habitantes.
Segundo o Estadão, o sistema reduz em até 35 minutos o trajeto entre as cidades, sendo o tempo médio de entrega de 15 minutos. Além de atender áreas que estavam fora do radar da empresa.

Droneports

Os drones circulam entre dois "droneports": um instalado no mall RioMar Aracaju, de onde saem as comidas, e outro, em Barra dos Coqueiros. Desse espaço até a casa dos clientes, a entrega é feita em motos - sim, ainda vai demorar um bom tempo para os drones entregarem os pedidos na porta da casa das pessoas.
A operação funciona de quarta a domingo, das 11 às 17 horas, e futuramente poderá ser expandida para o jantar.
Assim como a iFood, outras empresas também entraram na corrida pelas entregas por drones. O movimento foi acelerado no mês passado, quando a Anac concedeu a primeira autorização para que a Speedbird pudesse fazer operações comerciais.
A certificação permite o transporte de alimentos e outros produtos de até 2,5 quilos em um raio de 3 quilômetros. As entregas podem ser feitas em área urbana, desde que não sobrevoe pessoas.
"Essa foi uma das mais importantes autorizações que tivemos. A próxima será para transporte de produtos de até 5,9 kg, que já tem certificação para voo experimental", diz o sócio e cofundador da Speedbird, Manoel Coelho. Ele conta que, depois da autorização da Anac, o interesse das empresas pela operação teve um salto. Já são sete contratos fechados, três a serem assinados nos próximos dias e outros tantos em negociação. Até o fim do ano, Coelho estima que serão 50 operações ativas.
 

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