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Passagens aéreas deverão ficar mais caras graças ao aumento do combustível
Tendência é de que as empresas elevem o preço das passagens e tenham de reduzir suas operações para atravessar o período turbulento
Não é só nas rodovias que o aumento do preço do combustível vai pesar. Começando a superar a crise provocada pela pandemia de covid-19, companhias aéreas passam agora a enfrentar dificuldades devido à alta do querosene de aviação (QAV), na esteira do aumento do petróleo.
Agora, com o combustível já registrando alta de 45% no acumulado de 2022, a tendência é de que as empresas elevem o preço das passagens e tenham de reduzir suas operações.
A Latam, por exemplo, já admitiu que os passageiros terão de arcar com a alta do combustível. Em nota, afirmou que o impacto nos custos das companhias em decorrência da guerra na Ucrânia é "inegável" e que a alta do preço do querosene da aviação afetará o valor das passagens, diante "desse novo cenário de crise sem precedência e previsibilidade".
A Azul afirmou que a alta do QAV poderá adiar a retomada da oferta de voos e a Gol não se pronunciou por estar em período de silêncio antes da divulgação de seu balanço financeiro.
A Latam anunciou que a operação de novas rotas - previstas para o primeiro semestre do ano - foi adiada para depois de julho. Analistas do setor acreditam que esse movimento pode ser apenas o início de uma série de medidas que vão reduzir o porte das companhias.
Com informações do jornal O Estado de S. Paulo.