atualizada às 16h41
A repórter Marina Araújo, da Rede Globo, foi mantida refém por um homem na tarde desta quarta-feira (10) nos estúdios da emissora no Rio de Janeiro. Segundo a nota divulgada pelo diretor de redação do jornal O Globo, o homem, que tem distúrbios mentais, queria ver a apresentadora Renata Vasconcellos, do Jornal Nacional, que faz aniversário nesta quarta-feira.
Ainda de acordo com a nota, após instruções da Polícia Militar, Renata compareceu ao local, e o homem, assim que a viu, largou a faca e libertou Marina. Ele foi preso imediatamente. O caso, segundo a nota divulgada, não teve "nenhuma conotação política".
De acordo com o UOL, o homem teria feito a jornalista refém ainda na entrada da emissora, e, por isso, os seguranças não reagiram, com medo de o homem estar com uma arma de fogo. Toda a ação durou aproximadamente 30 minutos.
"Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção", descreveu o diretor de redação.
Leia a íntegra da nota
"Na tarde desta quarta-feira, um homem invadiu a sede da TV Globo, no Jardim Botânico, portando uma faca. Ele fez a repórter Marina Araújo refém. A segurança da Globo rapidamente agiu, isolou o local e chamou a PM. O comandante do 23° batalhão da corporação, coronel Heitor Henrique Pereira, compareceu à emissora e conduziu a negociação. O homem, que ameaçava a jornalista, liberou a repórter após alguns minutos. Marina e todos os funcionários que estavam no local não se feriram e passam bem. A Globo repudia com veemência todo tipo de violência. Foi obra de alguém com distúrbios mentais, sem nenhuma conotação política. Um homem que exigia ver a jornalista Renata Vasconcellos. Seguindo instruções do comandante Heitor, Renata compareceu ao local onde estava Marina e o invasor. Tão logo ele a viu, largou a faca e libertou Marina. Foi preso imediatamente. A TV Globo agradece à PM, ao coronel Heitor e a todos os policiais, cuja condução foi exemplar. Marina se comportou com coragem, serenidade e firmeza, sendo fundamental para o desfecho da situação. Renata foi corajosa, desprendida, solidária e absolutamente imprescindível para que tudo acabasse bem. As duas profissionais estão bem. E foram recebidas pelos colegas com carinho e emoção."
De acordo com o UOL, o homem teria feito a jornalista refém ainda na entrada da emissora, e, por isso, os seguranças não reagiram, com medo de o homem estar com uma arma de fogo. Toda a ação durou aproximadamente 30 minutos.
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