Com tática de guerra, assim o governo do Rio Grande do Sul está se preparando para encarar a possível chegada de uma nuvem de gafanhotos ao estado gaúcho. O combate deve ser realizado pelos ares, com a utilização de até 400 aviões que irão aplicar agrotóxicos contra os insetos. Desse total de aeronaves, 70 já estão prontas para uso.
Os inseticidas carregados nas aeronaves nunca foram utilizados antes no Brasil, mesmo assim, foram liberados pelo governo federal. Três nuvens de gafanhotos sobrevoam a América do Sul: duas na Argentina e uma no Paraguai.
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Um mapeamento das áreas de fronteira, onde há mais possibilidade de os gafanhotos aparecerem, já foram identificados. O monitoramento está sendo feito diariamente pelos agricultores. O diretor-executivo do sindicato nacional das empresas de aviação agrícola relatou ao G1 que "o setor está colocando à disposição e garantindo técnicos, agrônomos, pilotos, toda equipe das empresas preparadas. E cabendo às autoridades brasileiras o fornecimento dos produtos caso for necessário seu uso".
Este ataque com a utilização de agrotóxico só foi possível devido a uma medida publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A medida declarou emergência fitossanitária no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.
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Podendo percorrer uma distância de mais de 150 km por dia, os animais seguem se movendo. De acordo com os sistemas de monitoramento do governo do estado, os insetos estão há 100 km da cidade de Barra do Quaraí, no Rio Grande do Sul. A nuvem segue a cerca de 10 km da fronteira da Argentina com o Uruguai.
Tempo
A partir da sexta-feira (24), o vento deve passar a soprar do Sul, o que cria condição para que o voo dos insetos seja direcionado ao estado gaúcho. A previsão do tempo indica uma queda na temperatura apenas a partir do fim de semana.
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