Saúde

Criança de 5 anos salva bisavó durante arritmia cardíaca

O menino, além de prestar apoio, ligou para a tia e fez os primeiros socorros

Douglas Hacknen
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Douglas Hacknen
Publicado em 03/08/2020 às 19:48 | Atualizado em 03/08/2020 às 19:55
Arquivo pessoal/Divulgação
A bisavó Iraci Vrech, de 87 anos, recebe o carinho neto após receber alta - FOTO: Arquivo pessoal/Divulgação

"Ele foi um anjo que me salvou", assim Dona Iraci Vrech, de 87 anos, classificou o seu bisneto Arthur Caetano, de 5 anos. Artur conseguiu salvar sua bisavó após ela sofrer uma arritmia cardíaca na última sexta-feira (31), dentro de casa, em Monte Alto, no estado de São Paulo. Ao observar os olhos de Iraci fachando lentamente, o corpo tombando e a pele ficando pálida, imediatamente a criança correu para salvar a bisavó.

Após pegar uma cadeira e ajudar Dona Iraci a se sentar, Artur pegou o tablet e começou a fazer chamadas de vídeo com os familiares da lista de contato. Ao conseguir falar com a  tia e psicóloga, Graziela Maria, o menino conseguiu passar orientações podendo dar os primeiros socorros.

Graziela relatou que percebeu que "ele estava ofegante. Ele falou: 'Madrinha, SOS, ajuda'. Falei para ele para deixar eu ver a bisa pela câmera e ele ia fazendo tudo que eu falava", disse à EPTV. Segundo os familiares, Iraci é uma idosa ativa, que gosta de cozinhar, fazer crochê e cuidar das plantas. Até então, não tinha problemas de saúde.

Depois do apoio, Arthur recebeu ajuda do pai e da avó, que chegaram ao sítio em que eles estavam e levaram ela para o hospital. Ela ficou internada por dois dias e recebeu alta médica. "Ele foi um anjo do meu lado. Além de ser meu neto que amo tanto, ele foi um anjo que me salvou. Se não fosse ele, eu não sabia o que ia acontecer comigo", disse Iraci.

A aposentada se disse surpresa com a atitude do bisneto e informou que "não falei para chamar o pai ou a mãe. Não falei nada. Foi da cabeça dele". "Se ela estivesse sozinha, não teria sobrevivido. A gente pode dizer que ele teve mesmo essa atitude que salvou ela. A gente pode afirmar isso mesmo", disse a anestesista Mara Rosalina, que fez o primeiro atendimento à idosa.


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