O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, foi o nome escolhido pelo governo brasileiro para ser um dos membros de uma comissão independente, que irá examinar a Organização Mundial da Saúde (OMS) pela atuação diante da pandemia do novo coronavírus e sugerir reformas.
No entanto, mesmo com a vontade do governo, a candidatura de Teich enfrenta uma forte concorrência, visto que países como Chile, Peru e México também apresentaram pretendentes e existe uma resistência entre grupos latino-americanos para não aprovar os nomes propostos pelo Brasil.
Com uma breve passagem pelo Ministério da Saúde Teich, se aprovado, irá auxiliar as personalidades que irão liderar o processo independente: Helen Clark, ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, e Ellen Johnson Sirleaf.
De acordo com o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, a avaliação também irá contemplar os governos, para saber até que ponto eles seguiram ou não as recomendações da entidade. A escolha dos nomes que farão parte do grupo deve ser anunciada nos próximos dias.
Avaliação
A ideia de avaliar o comportamento da OMS foi do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que mesmo com o projeto retirou o país da entidade. No mês de maio, o inquérito foi aprovado em uma resolução que contou com o apoio do governo brasileiro.
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