CRIME

Operação da PF que combate facção criminosa no Rio cumpre mandados em Pernambuco e em mais cinco estados

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu, no Rio de Janeiro, e estão sendo cumpridos em seis estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul

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Publicado em 25/08/2020 às 9:06 | Atualizado em 25/08/2020 às 12:33
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O grupo já atua no Rio, mas a polícia quer evitar que ele se estabeleça de vez no estado - FOTO: DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL

Atualizada às 11h30

A Polícia Federal no Rio de Janeiro deflagrou, na manhã desta terça-feira (25), a Operação Expurgo, que visa cumprir  27 mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão contra acusados de integrar facção criminosa que atua em seis estados, incluindo Pernambuco. O objetivo da Operação Expurgo é evitar que o grupo, que é a principal facção de São Paulo, se consolide no Rio de Janeiro.

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Bangu, no Rio de Janeiro, e estão sendo cumpridos em seis estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul.

Segundo a Polícia Federal em Pernambuco, foi cumprido um mandado de prisão preventiva em desfavor de um detento que estava cumprindo pena por tráfico de drogas dentro da Penitenciária de Petrolina, Sertão do Estado.

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O objetivo da Operação Expurgo é evitar que o grupo, que é a principal facção de São Paulo, se consolide no Rio de Janeiro - DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL
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Os presos estão sendo investigados por participação em organização criminosa e tráfico de drogas e armas - DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL
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O grupo já atua no Rio, mas a polícia quer evitar que ele se estabeleça de vez no estado - DIVULGAÇÃO/POLÍCIA FEDERAL

De acordo com a Polícia Federal (PF), investigações iniciadas em dezembro de 2018 mostraram que os líderes dessa facção tinham um plano de se expandir para o estado do Rio, através de alianças com grupos criminosos. O grupo já atua no Rio, mas a polícia quer evitar que ele se estabeleça de vez no estado.

Os presos estão sendo investigados por participação em organização criminosa e tráfico de drogas e armas.

Modus operandi

As diligências identificaram que os líderes, mesmo já presos, desempenhavam a “gestão criminosa” de dentro de presídios estaduais, de onde replicavam ordens e tomavam decisões a exemplo dos chamados “salves” dados pela cúpula da organização. 

De acordo com a PF, a rede criminosa mostrou-se estruturada e organizada com base na hierarquia e disciplina, regidas por ”Estatuto” e “Dicionário Disciplinar” próprios que estabeleciam condutas, protocolos a serem seguidos e até a aplicação de sanções em caso de descumprimento das determinações.

Apurou-se também que a comunicação da organização criminosa era facilitada pelo uso de aplicativos e orientava a divisão de tarefas, permitindo a definição de atividades diárias, a realização de debates e a tomada de decisão; bem como a difusão de diretrizes a serem adotadas pelos membros e o monitoramento das atividades das forças de segurança estaduais.

 

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