O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), concluiu que uma série de falhas de manutenção foi responsável pela queda do helicóptero que transportava o jornalista Ricardo Boechat, de 66 anos, em fevereiro de 2019. O relatório foi divulgado nessa quinta-feira (29).
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No acidente também morreu o piloto Ronaldo Quattrucci, de 56 anos. Segundo o Cenipa, o profissional tomou atitudes consideradas erradas durante o voo. Por exemplo, de acordo com o relatório, Ronaldo não verificou se os instrumentos de bordo estavam funcionando perfeitamente.
Outros itens teriam sido cruciais para a queda da aeronave; como falhas no compressor, que não passou por atualização ou troca completa desde 1988, e estava com peças vencidas. Segundo o relatório, o tubo de distribuição de óleo da aeronave também “estava com o calendário de troca excedido várias vezes”.
Outros artefatos foram o desgaste anormal de algumas peças — que teria levado à sobrecarga da aeronave e ao rompimento do eixo de ligação do rotor da cauda no momento da queda —, e a realização de um voo de táxi aéreo por Ronaldo, que, de acordo com a FAB, não tinha autorização operacional para isso.
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