IMUNIZAÇÃO

Primeiras doses da Coronavac chegam em 20 de novembro, afirma Doria

A expectativa é de que 6 milhões de doses cheguem ao Brasil até dezembro

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Publicado em 09/11/2020 às 14:02 | Atualizado em 09/11/2020 às 14:20
ROBERTO CASIMIRO/ESTADÃO CONTEÚDO
Segundo o anúncio feito por João Doria, cada indivíduo irá receber duas doses da vacina chinesa, que está sendo produzida pelo laboratório Sinovac em pareceria com o Instituto Butantan - FOTO: ROBERTO CASIMIRO/ESTADÃO CONTEÚDO

O governador João Doria (PSDB) anunciou que São Paulo vai receber no dia 20 de novembro as primeiras 120 mil doses da Coronavac, a vacina contra covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. No Estado, a fábrica para produzir o imunizante só deve ficar pronta em setembro de 2021.

Segundo Doria, as primeiras vacinas vão ser importadas por lotes e a expectativa é de que 6 milhões de doses cheguem ao Brasil até dezembro. O Estado também vai receber insumos para produzir mais 40 milhões de doses da Coronavac, de acordo com o governador.

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"A Anvisa já havia confirmado e agora as autoridades sanitárias da China também deram autorização para importação dos lotes. As primeiras 120 mil doses chegam ao Aeroporto Internacional de Guarulhos no dia 20 de novembro", afirmou Doria.

O governador lembrou, no entanto, que o início da vacinação depende do aval da Anvisa. "A vacina só será levada a público após autorização final." Nesta segunda-feira (9), Doria anunciou as obras da fábrica da Coronavac, no Instituto Butantã, que teria começado na semana passada. O projeto está em fase de captação de recurso e a previsão é que a construção dure dez meses, segundo o governador.


"Esta nova fábrica terá 10 mil m² e capacidade de produzir 100 milhões de doses da vacina contra covid por ano", disse. "Será a primeira fábrica da América Latina." Segundo a gestão, a implantação da fábrica será paga por 24 empresas do setor privado, sem contrapartidas.

Presidente do Butantan, Dimas Covas afirmou que inicialmente o equipamento terá foco contra a covid-19, mas depois produzirá outros imunizantes. "A fábrica produzirá a vacina desde o momento zero até o final, de entregar ao consumidor", afirmou.

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