PANDEMIA

Vacina contra covid-19 não deve ser oferecida para toda a população assim que for aprovada no Brasil, diz Saúde

Pasta emitiu novas informações sobre a pandemia nesta sexta (27)

Agência Brasil
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Publicado em 27/11/2020 às 23:58 | Atualizado em 28/11/2020 às 0:02
TÂNIA REGO/AGÊNCIA BRASIL
IMUNIZAÇÃO Nos Estados Unidos, 50,4% das pessoas com mais de 18 anos estão parcialmente imunizadas. No resto da América Latina, ritmo varia - FOTO: TÂNIA REGO/AGÊNCIA BRASIL

O Ministério da Saúde do Brasil afirmou que, quando for aprovada, uma vacina contra o novo coronavírus não deverá ser oferecida para toda a população em 2021, mas apenas para grupos de maior risco e exposição e complicações pela covid-19. A pasta emitiu a informação nesta sexta-feira (27).

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“A sequência de vacinação vai depender da disponibilização em escala da vacina para o país”, declarou o secretário executivo da pasta, Élcio Franco. A “escala” envolve a quantidade de doses e o cronograma de aquisição e consequente disponibilização destas.

O Ministério da Saúde afirmou também que está trabalhando para construir um plano nacional de imunização. Um documento preliminar deverá ser compartilhado com especialistas e secretários de saúde na terça-feira (1º).

“Por outro lado o aspecto farmacológico com a bula da vacina. Iremos identificar os públicos para os quais ela oferecerá segurança e eficácia. Fazendo a confrontação dos dados, iremos definir os públicos prioritários para vacina”, pontuou o secretário executivo.

“Por outro lado o aspecto farmacológico com a bula da vacina. Iremos identificar os públicos para os quais ela oferecerá segurança e eficácia. Fazendo a confrontação dos dados, iremos definir os públicos prioritários para vacina”, pontuou o secretário executivo.

Testes para covid

Os representantes do Ministério da Saúde falaram sobre o envio de testes. Até o momento, a pasta distribuiu 8,68 milhões de testes a Estados e municípios, tendo sido executados 5,6 milhões na rede pública. Com 4,37 milhões na rede privada, o total de exames realizados chega a 10 milhões de testes no Brasil.

Nesta semana, segundo reportagens na imprensa, o Ministério possui mais de seis milhões de testes estocados em um depósito no estado de São Paulo próximos do fim do prazo de validade.

A pasta declarou que estuda a possibilidade de extensão da validade dos medicamentos em diálogo com o fabricante, a empresa Seegene, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa possibilidade dependerá de uma avaliação da Anvisa.

O técnico da Coordenação-geral de Laboratórios de Saúde Pública do Ministério, Alexander Vargas, sublinhou na entrevista coletiva que a Seegene já teria entrado com o pedido para que a Agência possa analisar.

Entregas

Na entrevista coletiva, a equipe do Ministério também atualizou dados de ações, investimentos e entregas de combate à pandemia. Foram habilitados 16.073 leitos de UTI e 1.529 de suporte ventilatório (utilizado antes do paciente ir para a UTI).

Foram destinados 301,5 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs), como toucas, máscaras, sapatilhas, luvas e kits de higienização com álcool em gel.

A pasta aplicou R$ 2,5 bilhões em outras ações como o programa Saúde na Hora Emergencial, Centros de Atendimento à Saúde e Centros Comunitários para Enfrentamento à Covid-19, além da contratação adicional de profissionais pelo Mais Médicos Brasil.

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