INVESTIGAÇÃO

Abrigo de idosos é investigado por homicídios, tortura e maus-tratos em Fortaleza

O abrigo foi fechado por tempo indeterminado e a proprietária está presa preventivamente por suspeita de inúmeros crimes contra os idosos internados na instituição

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Do jornal O Povo para a Rede Nordeste

Publicado em 26/11/2021 às 23:07 | Atualizado em 26/11/2021 às 23:40
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O titular da 1ª Promotoria de Justiça e Defesa do Idoso e da Pessoa com Deficiência, e as delegadas Rena Gomes e Jeovânia Cavalcante Holanda, da Delegacia de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência, convenceram a juíza que a proprietária do abrigo não poderia ficar solta
O titular da 1ª Promotoria de Justiça e Defesa do Idoso e da Pessoa com Deficiência, e as delegadas Rena Gomes e Jeovânia Cavalcante Holanda, da Delegacia de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência, convenceram a juíza que a proprietária do abrigo não poderia ficar solta - REPRODUÇÃO/STREET VIEW

Um abrigo de idosos com o nome de "Espaço de Bem-Estar Socorro Oliveira", localizado no bairro Monte Castelo, em Fortaleza, está sendo investigado por maus-tratos, tortura e até homicídios. Pelo menos dois homicídios por imissão aconteceram. O abrigo foi fechado por tempo indeterminado e a proprietária, está presa preventivamente por suspeita de inúmeros crimes contra os idosos internados na instituição. A matéria é do jornal O Povo para a Rede Nordeste.

A responsável pelo abrigo terá de responder por dois supostos homicídios, espancamentos, tortura, apropriação indébita de cartões de crédito, violência medicamentosa, violência psicológica, injúria preconceituosa e maus-tratos de toda ordem contra pessoas idosas e deficientes físicos assistidos pelo Espaço Bem-Estar.

O titular da 1ª Promotoria de Justiça e Defesa do Idoso e da Pessoa com Deficiência, Alexandre Alcântara, e as delegadas Rena Gomes e Jeovânia Cavalcante Holanda, da Delegacia de Proteção ao Idoso e à Pessoa com Deficiência, convenceram a juíza Maria Ilna Lima que a proprietária do abrigo não poderia ficar solta devido ao risco de ameaçar testemunhas e internos do abrigo

Na sentença, a magistrada mandou prender a proprietária do abrigo e autorizou a busca e apreensão de elementos para perícia e comprovação dos crimes apontados pelo Ministério Público e Polícia Civil. O POVO tentou contato com algum representante do abrigo pelo telefone exposto na fachada do estabelecimento, no entanto, o número não está recebendo ligações, além de não possuir uma conta no WhatsApp.

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