CRIME

Zara é acusada de racismo após abordagem a homem negro em loja de Salvador

Um dos clientes filmou a ação; nas imagens, é possível ver quando o homem abre a mochila, mostra cartões, documentos e diz que tem condições financeiras de comprar o que quiser na loja

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Gabriel Inácio

Publicado em 29/12/2021 às 17:03
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Com informações do jornal Correio

Uma loja Zara localizada em Salvador, na Bahia, está sendo acusada de racismo após um segurança pedir para revistar a mochila de um cliente negro, por suposta suspeita de roubo. Outro cliente filmou a ação; nas imagens, é possível ver quando o homem abre a mochila, mostra cartões, documentos e diz que tem condições financeiras de comprar o que quiser na loja.

O caso aconteceu na última terça-feira (28) em um shopping da cidade. No vídeo, é possível ver o tumulto provocado pela ação. Questionada, a assessoria do centro de compras informou que um segurança do empreendimento foi acionado por representantes da loja, pedindo que o cliente retornasse. "Pedido que foi prontamente atendido pelo cliente, que apresentou as notas fiscais ao lojista", informou a nota.

Entretanto, o mall esclareceu que o segurança não podia ter atendido tal solicitação, e que isso fere o regulamento da empresa. Segundo a administração, o shopping não compactua com qualquer ato discriminatório e as imagens deste fato serão usadas em treinamentos internos para evitar que casos como esse se repitam.

A assessoria da Zara informou que está apurando todas as informações e que tomará as providências necessárias para "evitar que episódios como esse se repitam".

Outro caso de racismo envolve a loja Zara

A Zara também foi acusada pela Polícia Civil de manter um código, por meio do sinal "Zara Zerou", para indicar a entrada de clientes com "perfis indesejados" em Fortaleza. Uma das vítimas foi a delegada Ana Paula Barroso, que foi barrada de entrar em uma loja em setembro deste ano.

A delegada foi impedida de entrar na loja por um funcionário, que alegou ter tomado a atitude por "questões de segurança". A Polícia Civil informou que, mesmo questionando e pedindo mais explicações sobre a conduta do funcionário, Ana não recebeu permissão para entrar no local.

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