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Defesa Civil interdita 16 imóveis após chuvas no Rio de Janeiro

Segundo a Defesa Civil, a maioria dos 130 chamados da população solicitava vistorias em imóveis com rachaduras ou infiltrações

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Agência Brasil

Publicado em 09/01/2022 às 11:01
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A Defesa Civil Municipal do Rio de Janeiro recebeu 130 chamados e interditou 16 imóveis nos últimos três dias, em decorrência das chuvas intensas que foram registradas na cidade. O órgão divulgou hoje (9) um balanço das ações realizadas entre quinta-feira (6) e ontem (8), e informou que não foram registradas ocorrências com feridos. 

Segundo a Defesa Civil, a maioria dos 130 chamados da população solicitava vistorias em imóveis com rachaduras ou infiltrações.

Na tarde de ontem (8), agentes da Defesa Civil foram ao Complexo do Alemão após um deslizamento de terra atingir duas residências no Morro dos Mineiros. O incidente não deixou feridos, mas causou a interdição de cinco casas. 

O Complexo do Alemão foi a comunidade com maior quantidade de chuva acumulada em três dias na cidade, segundo a prefeitura, com 145 milímetros em 96 horas. Além disso, a região também acumulou o maior volume de chuva em 24 horas, com 91,6 milímetros.

Também foram encontrados imóveis em situações de risco em outros bairros das zonas norte e oeste, como Senador Camará, Bangu, Catumbi, São Cristóvão e Vila Isabel.

O Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (COR) anunciou que retornou ao estágio de normalidade às 7h deste domingo, devido à ausência de previsão de chuva forte para as próximas horas. 

O COR estava em estágio de mobilização desde as 17h45 da última quarta-feira (5) por causa do tempo chuvoso.

Na tarde de ontem, a Defesa Civil havia informado o registro de 70 ocorrências relacionadas às chuvas no estado, sendo a maioria cortes de árvores e salvamento de pessoas. 

O Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais do Rio alertou que, pelo acúmulo de chuva nos últimos dias, o Rio Muriaé atingiu sua cota de transbordo de meio metro na estação Patrocínio do Muriaé, localizada no município de Patrocínio do Muriaé (MG), o que causa impacto direto em cidades do noroeste fluminense.

Como consequência disso, podem ser registradas ocorrências de pontos de alagamentos, há alta possibilidade de enxurradas e de inundações, atingindo comunidades em áreas de risco hidrológico e/ou isolamento de bairros/comunidades em cotas mais baixas.

Segundo o órgão estadual, os municípios de Laje do Muriaé e Itaperuna são os mais propensos a serem atingidos pela cheia. No entanto, os municípios de São José do Ubá, Miracema, Italva, São Fidélis e Cardoso Moreira requerem atenção.

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