RIO DE JANEIRO

Mortos em Petrópolis chegam a 181, na tragédia mais letal da história da cidade

As buscas por vítimas prosseguem nesta semana. Mais de 100 pessoas estão desaparecidas

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Estadão Conteúdo

Publicado em 21/02/2022 às 15:33 | Atualizado em 21/02/2022 às 20:37
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As chuvas e os deslizamentos registrados em Petrópolis desde a terça-feira passada, dia 15, resultaram em ao menos 181 mortes na cidade da serra fluminense. Com buscas por desaparecidos ainda em andamento, a situação já supera a mais trágica da história do município, em 1988, quando a cidade registrou 171 mortos, segundo dados da Defesa Civil municipal. As buscas por vítimas prosseguem nesta semana. Mais de 100 pessoas estão desaparecidas.

Neste século, a maior tragédia havia ocorrido em 2011, com 71 mortos em Petrópolis e mais de 900 na serra fluminense (a maioria em Nova Friburgo, 428 mortos, e Teresópolis, 387), segundo o Atlas Brasileiro de Desastres Naturais.

De acordo com o "Plano de contingência do município de Petrópolis para chuvas intensas - Verão 2021/2022", elaborado pela Defesa Civil municipal, há relatos de inundações na cidade desde 1850, porém os casos se tornaram mais graves no século seguinte, especialmente com o avanço da urbanização para áreas de encostas.

Desaparecidos

O número de desaparecidos caiu para 104. Mais cedo, às 7h50, eram 126. O número de vítimas identificadas aumentou: eram 143 e nos números desta tarde, 146.

Os corpos liberados e entregues à funerária passaram de 134 para 138. Os liberados à disposição da funerária, agora são quatro. Mais cedo eram dois. Os corpos liberados e aguardando as famílias para preenchimento de documento de óbito são quarto, antes eram sete.

Matéria atualizada às 14h57, com o acréscimo dos dois últimos parágrafos.

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