SAUDAÇÃO NAZISTA

Ministério Público vai investigar professora que fez saudação nazista em sala de aula

O caso aconteceu na cidade de Ponta Grossa, no Paraná

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Filipe Farias

Publicado em 10/10/2022 às 22:00
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Um gesto deplorável. Uma professora que leciona a matéria de redação, no Colégio Sagrada Família, na cidade de Ponta Grossa, no Paraná, foi filmada fazendo uma saudação nazista dentro da sala de aula para os seus alunos.

Nas imagens, a professora aparece trajada com as cores da bandeira do Brasil e com vários bottons presos em sua camisa (da seleção brasileira) de apoio ao presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Ao portal G1, o Ministério Público do Paraná informou que recebeu várias denúncias da população e que, diante da mobilização, a 15ª Promotoria de Justiça (da Educação) e 8ª Promotoria de Justiça (Criminal), ambas da cidade de Ponta Grossa, vão investigar o caso envolvendo a professora que fez o gesto nazista para os alunos.

Através das redes sociais, o Instituto Brasil-Israel vê "com imensa preocupação o caso da professora que reproduziu a saudação nazista em uma escola em Ponta Grossa, no Paraná. O caso exemplifica os alertas de que as ocorrência neonazistas têm crescido no Brasil nos últimos anos, seja contra judeus ou contra outros grupos, como negros e pessoas LGBTQIA+".

Posicionamento do colégio

A direção do Colégio Sagrada Família se manifestou sobre o episódio através de nota, afirmando não compactuar com a atitude da professora, mas não informando se a funcionária sofrerá alguma punição.

Veja a nota:

Em respeito a nossa comunidade escolar, Pais, Alunos e a todos que interesse tiverem sobre o ocorrido com uma de nossas professoras da 3ª Série do Ensino Médio, afirmamos que não compactuamos e não concordamos com a postura da Professora e também repudiamos qualquer manifestação alusiva ao teor do vídeo.

O Colégio Sagrada Família em Ponta Grossa – PR tem uma história pautada pela lisura em suas ações e respeito à comunidade, por isso repudia ações que venham a ferir os valores da vida, da moral e da ética.

Bem como, em relação à funcionária envolvida nos fatos, por se tratar de questão “interna corporis”, foram tomadas as medidas cabíveis ao caso.

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