GOVERNO BOLSONARO incinerou R$ 13,5 milhões em REMÉDIOS para doenças raras; saiba o porquê
Vacinas para Covid e medicamentos para HIV também estão na lista de itens descartados
O Governo Bolsonaro incinerou medicamentos de alto custo usados para tratamento de doenças raras. Os remédios perdidos estão avaliados em R$ 13,5 milhões.
Essas informações foram reveladas por um levantamento feito com base em um pedido de Lei de Acesso à Informação.
Leia nesta matéria:
- Quais os medicamentos incinerados?
- Qual o motivo do descarte de medicamentos?
QUAIS OS MEDICAMENTOS INCINERADOS?
No levantamento feito, pode-se constatar o descarte dos seguinte medicamentos:
- Duas doses de Spinraza (R$ 160 mil cada). Medicamento usado para pacientes com atrofia muscular espinhal (AME), a doença tem um dos tratamentos mais caros do mundo
- Mil doses de Translarna (R$ 2,7 milhões o lote). Medicamento usado para tratamento de distrofia muscular de Duchenne
- Medicamentos de diferentes tipos de mucopolissacaridose (R$ 2,9 milhões o lote)
- 259 doses de Betagalsidase (R$ 2,5 milhões). Medicamento usado para tratamento da doença de Fabry
- 127 doses de Eculizumabe (R$ 1,7 milhões)
- O equivalente a 1 milhão de reais em Alfagalsidase
- O equivalente a 1,1 milhão de reais em Nitisinona. Medicamento usado para tratamento de tirosinemia hereditária do tipo 1
- Duas doses de Alentuzumabe e uma dose de Kanuma (R$ 80 mil as três doses)
Além disso, vacinas e remédios para Covid e o tratamento de HIV também fora descartados.
QUAL O MOTIVO DO DESCARTE DE MEDICAMENTOS?
As causas desse descarte não estão claras no levantamento feito.
Entretanto, é mais provável que a gestão tenha deixado que os remédios passassem da validade e já não estavam mais próprios para uso.
Entidades do setor acusam o governo Bolsonaro de má gestão quanto ao caso.