Da Agência Brasil
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Goés, informou que o governo federal reconheceu a situação de emergência de 53 dos 64 municípios que foram atingidos fortemente pelas chuvas no Estado do Maranhão.
Neste domingo (9/4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado de Góes e outros ministros, sobrevoou as áreas inundadas na região de Trizidela do Vale, a 280 quilômetros de São Luís, e visitou um abrigo em Bacabal.
As chuvas no Maranhão já deixaram seis mortos, segundo o Corpo de Bombeiros do estado. Os bombeiros calculam que 35.894 famílias foram afetadas até o momento. Destas, 7.757 estão desabrigadas e desalojadas.
"Estamos atuando desde o primeiro momento junto com as equipes das defesas civil estadual e municipais nos planos de trabalho e até assessorando os municípios nos decretos de situação de emergência", disse Góes, em coletiva de imprensa. Agência Brasil
Sobrevoando as áreas atingidas pelas fortes chuvas na região do Maranhão. Visitarei também a cidade de Bacabal e conversarei com prefeitos e autoridades locais para atuarmos contra essa crise.
— Lula (@LulaOficial) April 9, 2023
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Segundo ele, no primeiro momento, as autoridades estão prestando ajuda humanitária, com entrega de água, cestas básicas, colchões e material de higiene. "E já começamos a trabalhar nos planos de restabelecimento. No que for necessário reconstruir, de bem público que seja destruído pelo evento, é orientação do presidente Lula que a gente faça também", explicou o ministro.
APOIO DO GOVERNO FEDERAL
O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), afirmou que não tem faltado apoio do governo federal e disse que já são mais de 7,5 mil famílias desabrigadas e 35 mil afetadas pelas inundações nos 64 municípios do estado em situação de emergência.
Desde março, seis mortes foram registradas por causa das fortes chuvas e comunidades inteiras estão isoladas. Em todo o estado, nove rios, além de riachos e açudes, transbordaram. Uma das cidades mais prejudicadas é Trizidela do Vale. A prefeitura antecipou as férias dos estudantes de julho para abril, porque cinco escolas estão alagadas e outras sete servem de abrigo no momento.