Enel anuncia novo presidente no Brasil após falta de energia prolongada em SP
Em comunicado à imprensa, a empresa informou que a saída de Cotugno foi definida no mês passado em reuniões de Conselho das distribuidoras e da Enel Brasil
A Enel Brasil anunciou a troca do comando da empresa no País: o executivo Antonio Scala, que atua há 18 anos na companhia, foi indicado para substituir Nicola Cotugno, que deixará o grupo italiano e se aposentará depois de cinco anos no cargo.
Em comunicado à imprensa, a empresa informou que a saída de Cotugno foi definida no mês passado em reuniões de Conselho das distribuidoras e da Enel Brasil. O executivo, porém, aceitou adiar a saída até 22 de novembro "para apoiar o processo de substituição e as recentes contingências", diz a nota em referência aos eventos climáticos com efeitos sob o fornecimento de energia, especialmente, em São Paulo.
SAÍDA ADIANTADA
Até que sejam concluídos os trâmites para nomeação de Scala, o presidente do Conselho de Administração da Enel, Guilherme Gomes Lencastre, assumirá a presidência da companhia no Brasil de forma interina. Ainda segundo a nota, Scala entrou na Enel em 2009 como responsável de Gestão de Risco para Gerenciamento de Energia na Itália. Atuou ainda como Responsável de Desenvolvimento Industrial e de Serviços de Energia para o mercado residencial no País.
Depois, ocupou a chefia de Planejamento e Controle de Global Trading e liderou a Enel Green Power na América do Sul. Formado em Administração de Empresas em 2002 em Roma, Scala atuou também como Sócio Júnior na McKinsey & Company com foco nas áreas de energia, gás e finanças corporativas.
ATUAÇÃO DA ENEL
No comunicado, a Enel Brasil "agradece a Nicola Cotugno por toda dedicação ao Grupo e seus colaboradores, além do destacado foco nos clientes e contribuição à sociedade". A companhia afirma que, sob sua gestão, a Enel se tornou uma empresa 100% renovável no País e ampliou em 76% a capacidade de geração eólica e solar.
No segmento de distribuição de energia, a empresa investiu R$ 17 bilhões de 2019 a setembro de 2023 nas áreas de concessão de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará com foco na modernização da rede elétrica.