Lixo, entulhos e ponto para uso de drogas fazem parte da realidade do terreno localizado entre as Avenidas Norte e Agamenon Magalhães, no Espinheiro, Zona Norte do Recife, que daria lugar a um Centro de Educação Ambiental. Anunciado em 2010, o projeto, que contempla uma praça temática e uma sementeira, nunca saiu do papel.
Desenvolvido pelo Instituto Pelópidas Silveira, órgão de planejamento da prefeitura encarregado de pensar a cidade para o futuro, e pelas Secretarias de Meio Ambiente e Habitação, o espaço, orçado em R$ 700 mil, já deveria estar em funcionamento desde junho do ano passado. A proposta é oferecer à população uma sementeira, que distribuirá mudas para os interessados em colaborar com a arborização da cidade, além do circuito temático, onde o visitante poderá fazer um passeio por todos os tipos de vegetação existentes tanto em Pernambuco como no restante do País. A intenção é criar um espaço para promoção de campanhas ambientais permanentes.
No dia do anúncio, depois de manobrar uma escavadeira para a derrubada das antigas moradias da comunidade Vila Imperial, que ocupava o terreno há mais de dez anos, o prefeito João da Costa alegou que estava devolvendo à cidade um espaço público. Além disso, ressaltou que o projeto foi escolhido por ser considerado compatível com a construção da nova alça do viaduto, que será ampliado.