PROPOSTA

Engavetado projeto de centro ambiental

Espaço que seria destinado para ensino, praça e sementeira, no Espinheiro, deveria ter sido entregue pela Prefeitura do Recife desde 2010, mas ideia não saiu do papel

Betânia Santana
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Betânia Santana
Publicado em 27/09/2012 às 22:32
Marcelo Soares/JC Imagem
Espaço que seria destinado para ensino, praça e sementeira, no Espinheiro, deveria ter sido entregue pela Prefeitura do Recife desde 2010, mas ideia não saiu do papel - FOTO: Marcelo Soares/JC Imagem
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Lixo, entulhos e ponto para uso de drogas fazem parte da realidade do terreno localizado entre as Avenidas Norte e Agamenon Magalhães, no Espinheiro, Zona Norte do Recife, que daria lugar a um Centro de Educação Ambiental. Anunciado em 2010, o projeto, que contempla uma praça temática e uma sementeira, nunca saiu do papel.

Desenvolvido pelo Instituto Pelópidas Silveira, órgão de planejamento da prefeitura encarregado de pensar a cidade para o futuro, e pelas Secretarias de Meio Ambiente e Habitação, o espaço, orçado em R$ 700 mil, já deveria estar em funcionamento desde junho do ano passado. A proposta é oferecer à população uma sementeira, que distribuirá mudas para os interessados em colaborar com a arborização da cidade, além do circuito temático, onde o visitante poderá fazer um passeio por todos os tipos de vegetação existentes tanto em Pernambuco como no restante do País. A intenção é criar um espaço para promoção de campanhas ambientais permanentes.

No dia do anúncio, depois de manobrar uma escavadeira para a derrubada das antigas moradias da comunidade Vila Imperial, que ocupava o terreno há mais de dez anos, o prefeito João da Costa alegou que estava devolvendo à cidade um espaço público. Além disso, ressaltou que o projeto foi escolhido por ser considerado compatível com a construção da nova alça do viaduto, que será ampliado.

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