Após a polêmica sobre a proibição de atividades comerciais e de equipamentos usados na montagem da tradicional Festa da Lavadeira, celebrada sempre no dia 1º de maio, membros de movimentos sociais, se reuniram na Assembleia Legislativa na manhã desta quinta-feira (28), para entregar uma carta de repúdio à proibição.
Após longa reunião, representantes conseguiram a permissão do Governo do Estado para realizar o evento no local sem as dadas proibições, mesmo sem o consentimento da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, que argumenta que a infraestrutura necessária para as apresentações artísticas poderá prejudicar o meio ambiente.
A FESTA - Decretada por lei como patrimônio imaterial do povo, a Festa da Lavadeira ocorre desde 1987, quando religiosos colocam oferendas aos pés da escultura de uma lavadeira, a filha de Iemanjá, fazendo promessas, agradecimentos e pedidos.
Porém, uma lei municipal, aprovada no último dia 20 de dezembro, transformou a área em Zona Especial de Turismo, Lazer e Moradia (Zerlm), o que impede a instalação de estruturas como barracas e arquibancadas na área, além de proibir a instalação de palanques, som ou a comercialização de bebidas alcoólicas.