MOBILIDADE URBANA

Viadutos da Agamenon Magalhães vão custar R$ 132 milhões

O edital prevê que os viadutos tenham pistas com sete metros de largura e torres de sustentação de 55 metros de altura

Fábio Jardelino
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Fábio Jardelino
Publicado em 09/12/2011 às 16:01
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O edital prevê que os viadutos tenham pistas com sete metros de largura e torres de sustentação de 55 metros de altura - FOTO: Foto: Divulgação
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Na tarde desta sexta-feira (9), no Palácio do Campo das Princesas, área central do Recife, o Governador Eduardo Campos lançou os editais para a construção dos quatro viadutos na Avenida Agamenon Magalhães. O valor total das obras ficou estabelecido em R$ 132 milhões, sendo que R$ 35 mi estão destinados apenas para as desapropriações de 31 imóveis.

O edital também prevê que os viadutos tenham pistas com sete metros de largura e torres de sustentação de 55 metros de altura. O processo de licitação vai durar 90 dias, tempo que é previsto por lei. As obras  deverão começar em março de 2012 e vão durar cerca de 18 meses.

O projeto faz parte do Programa Estadual de Mobilidade e tem como objetivo desafogar o trânsito da capital pernambucana, já visando os jogos da Copa do Mundo de 2014. Hoje, uma média de 100 mil carros passam todo dia pela via, que é a principal da cidade.

Os trechos onde os viadutos da Agamenon serão construídos já estão definidos. O primeiro estará localizado entre o Parque Amorim e a entrada da Avenida Rosa e Silva, onde fica a Mc Donald's. O segundo ligará a Avenida Rui Barbosa até o outro lado da via, perto do Colégio Americano Batista.

O terceiro viaduto começa no final da Rua Dom Bosco, perto do Colégio Contato, e ligará os motoristas até o outro lado, no Hospital da Restauração. A quarta intervenção sairá da Rua do Paysandu até o outro lado da Agamenon Magalhães. Com a construção dos viadutos, não haverá mais cruzamentos nessas áreas, liberando o tráfego na Agamenon.

O Programa Estadual de Mobilidade também inclue o Corredor Norte-Sul e o Ramal Cidade da Copa, além de melhorias no Leste-Oeste e a construção do novo Terminal Integrado de São Lourenço da Mata. Os recursos para as obras são do Tesouro Estadual e do Governo Federal, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Copa.

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