O primeiro dos seis ensaios que Ceroula de Olinda fará especialmente este ano, em razão do seu cinquentenário, encheu o Largo da Ribeira ao anoitecer deste sábado (7) e fez uma multidão descer e subir as ladeiras de Olinda.
Turista, morador do Sítio Histórico, da cidade baixa, da periferia, da praia e foliões de tudo que era canto surgiram tão logo os acordes, às 17h30, derão sinal de que a mais animada troça olidense, com fama de ter a melhor orquestra, faria a festa.
“É uma brincadeira que nasceu e continua séria, feita com delicadeza, organização e um astral muito bom”, justificou Antônio Aurélio Sales, popular Cabela, o fundador.
A fórmula do sucesso, conduzido hoje pelo filho Marcos Sales, 35 anos, nasceu quando brincantes de Pitombeira e Elefante, grupos tradicionais que se destacam pelas fantasias e orquestra, resolveram inventar uma disculpa para brincar mais um dia. No primeiro ano saíram com colete, gravata borboleta e bengala.
O traje, aliás, será retomado nessas bodas de ouro. Marcos Sales, no entanto, faz mistério sobre a cor da camisa, que muda todo Carnaval. As mulheres, que só saem a cada cinco anos, lá também estarão, comemorando as bodas de prata.
Quem perdeu a festa, com a Orquestra do maestro Oséas, tem mais cinco chances antes dos dias oficiais (sábado e terça-feira de Carnaval). Uma delas será próximo sábado (14), às 17h, na porta de Pitombeira.