Depois de um dia de muito tumulto, a volta para casa em meio à chuva, foi um pouco mais tranquila. Havia poucas pessoas nas paradas e terminais de integração. Apesar do número de coletivos ser visivelmente menor do que o de um dia comum, passageiros saíram mais cedo do trabalho ou encontraram alternativa de transporte.
Os motoristas de ônibus reivindicam aumento de 30% e cruzaram os braços em protesto contra o reajuste de 4,5% oferecido pelos empresários. Outra rodada de negociação está marcada para esta quinta-feira, às 14h, na Superintendência do Trabalho, Espinheiro, Zona Norte da capital.
Nas primeiras horas desta quarta-feira, o movimento foi intenso em terminais como os da Ilha Joana Bezerra, na área central do Recife; Macaxeira, Zona Norte da Cidade, e Barro, na Zona Oeste. Passageiros esperaram várias horas e enfrentaram veículos mais lotados que em dias comuns.
Os motoristas decidiram paralisar as atividades por 24 horas no fim da última terça, em meio à 4ª rodada de negociação. Medida cautelar do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou a garantia de operação de 50% dos motoristas sob pena de multa diária de R$ 500 mil.