A assessoria de comunicação da Secretaria de Defesa Social fechou em 52 mil o número de manifestantes que encheram as ruas da área central do Recife, entre a tarde e a noite desta quinta-feira (20), para pedir um Brasil melhor.
Durante o dia, o governo do Estado chegou a estimar em 100 mil pessoas a quantidade de gente reivindicando melhorias no País, com cartazes, rosto pintado e muitas fantasias.
A concentração dos manifestantes estava marcada para a Praça do Derby, por volta das 16h. Mas os jovens chegaram mais cedo. Houve concentração em outros pontos da cidade, como na Zona Norte.
Por volta das 17h, a multidão saiu em caminhada em direção ao Marco Zero do Recife, seguindo pelo Avenida Conde da Boa Vista.
Perto do final do percurso, um grupo se dividiu e seguiu em direção à Assembleia Legislativa de Pernambuco, em Santo Amaro. Lá, tentou invadir o prédio público. Mas um cordão da polícia evitou o ato.
Também houve muita gente que se encaminhou para a frente do prédio da prefeitura da capital pernambucana, onde também havia um grande número de policiais fazendo a segurança.
Houve um princípio de confronto, dispersado pelos policiais com bombas de gás lacrimogêneo.
INCIDENTES - Os policiais militares fizeram 28 prisões durante o dia, resultado de tentativas de furto, alguns arrastões e outras ocorrências, segundo a Secretaria de Defesa Social.
Os PMs trabalharam com braçais brancos nas mangas indicando paz e chegaram a abrir faixas de apoio ao movimento.
Um sargento da PM foi ferido superficialmente ao evitar um homicídio na esquina da Avenida da Conde da Boa Vista com a Rua Sete de Setembro.
PROTESTO - As pessoas presentes na manifestações fizeram os mais variados pedidos, desde injeção de boa parte do PIB na educação até a defesa da causa LGBT.
Muitos cartazes e faixas criativas foram mostrados pelos manifestantes, nas ruas e na varanda dos prédios por onde a multidão passava.
No final da caminhada, centenas de cartazes foram fixados nas grades do Tribunal de Justiça de Pernambuco e da Praça da República.
COBERTURA - Além de espalhar 20 profissionais pelas ruas do Recife para acompanhar a movimentação, o Jornal do Commercio construiu a sua cobertura junto com os participantes, utilizando sobretudo as redes sociais.
Foi criada uma página exclusiva no Instagram onde os manifestantes publicavam imagens utilizando a hashtag #InstaJCnasRuas. Facebook e Twitter também foi um forte instrumento de informações para os profissionais que permaneceram da redação filtrando o que acontecia.
Profissionais dos outros veículos do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação também foram em peso para a rua (Rádio Jornal, JC/CBN, TV Jornal e Portal NE10).
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