GREVE DA PM

Polícia Civil mobiliza todo o efetivo para reforçar a segurança no Estado

O reforço na segurança do Estado foi um pedido direto do governador João Lyra e do secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho.

Valéria Oliveira
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Valéria Oliveira
Publicado em 15/05/2014 às 11:50
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O reforço na segurança do Estado foi um pedido direto do governador João Lyra e do secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho. - FOTO: Foto: Michele Souza/JC Imagem
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A Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) está mobilizando todo o efetivo para atuar pelas ruas do Recife e Região Metropolitana (RMR). O reforço é uma tentativa de minimizar os efeitos causados pela greve da Polícia Militar (PM) no Estado, deflagrada no fim da tarde da última quarta-feira (14). O movimento grevista, que não tem previsão de término, foi considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Várias equipes da PCPE e da Força Nacional estão atuando pelas ruas para conter a onda de saques e arrastões. O reforço na segurança do Estado foi um pedido direto do governador João Lyra e do secretário de Defesa Social Alessandro Carvalho. 

De acordo com o chefe da PCPE, o delegado Osvaldo Morais, a corporação está utilizando a força máxima para garantir a segurança da população. O número do efetivo, no entanto, não foi divulgado por questões de segurança. "Estamos tendo compreensão por parte dos nossos policias, que entendem o momento difícil que estamos passando. Eles estão se voluntariando para que possamos solucionar esse problema", afirmou. Ainda segundo Morais, embora o efetivo seja menor do que o da PM, está havendo um esforço grande para garantir a segurança e tranquilizar os cadadãos.

Desde a noite de ontem (14), equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) estão trabalhando nos principais corredores do Grande Recife. Em Abreu e Lima, na RMR, o grupo realizou, juntamento com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a prisão de 20 pessoas envolvidas com saques e furtos. "Vamos atuar não só nessa onda de saques e arrastões como nas investigações. As pessoas tão achando que o que foi feito não será lembrado, mas será lembrado e investigado. Estamos coletando todas as informações e vamos identificar essas pessoas. Mais cedo ou mais tarde vamos prendê-las", concluiu o chefe da PCPE.

 

 

 

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