Laudo

Perícia conclui que substância encontrada com vocalista da Patusco era crack

Dyelson Lima foi morto no dia 18 de novembro do ano passado, com um tiro na nuca. A polícia ainda trabalha para identificar os envolvidos no assassinato do cantor

Do JC Online
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Publicado em 06/01/2015 às 10:30
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Dyelson Lima foi morto no dia 18 de novembro do ano passado, com um tiro na nuca. A polícia ainda trabalha para identificar os envolvidos no assassinato do cantor - FOTO: Foto: Reprodução/Facebook
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A polícia concluiu a perícia sobre o assassinato do vocalista da Banda Patusco, Dyelson Lima, morto no dia 18 de novembro do ano passado. Além dos detalhes a respeito da forma como o cantor foi morto, o perito responsável pelo caso, Severino Arruda, informou que a substância encontrada no bolso da vítima no momento do crime era crack. A polícia ainda trabalha para identificar os suspeitos de terem assassinado o jovem.

O laudo informou que Dyelson foi levado ainda com vida para a Estrada dos Macacos, em Dois Irmãos, Zona Norte do Recife. No local, a vítima foi morta com um tiro na nuca, disparado a curta distância. As investigações apontam que duas pessoas seguraram o músico e o arremessaram em um barranco, onde o corpo foi encontrado.

A polícia trabalha com a possibilidade de a droga ter sido colocada no bolso da vítima para despistar a ação dos criminosos. "A perícia criminal não tem a possibilidade de informar se a substância era da vítima ou não", afirmou Severino Arruda. De acordo com a família de Dyelson, o jovem não era usuário de drogas.

Suspeitos

Um homem foi preso uma semana após o homicídio, suspeito de envolvimento no assassinato do cantor. Ozias Higino Tavares, de 27 anos, foi preso sob a acusação de tráfico de drogas e porte ilegal de arma. Denúncias anônimas teriam levado a associação de Ozias à morte do cantor. O suspeito teria sido visto próximo ao carro de Dyelson, encontrado abandonado no Aldo da Bondade, em Águas Compridas, Zona Norte do Recife. 

Quem tiver informações sobre o caso pode telefonar para 3421-9595, na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte, ou (81) 3719-4545, no interior do Estado. Também é possível repassar informações através do site da central, que permite o envio de fotos e vídeos. O serviço funciona durante 24h, todos os dias da semana. O anonimato é garantido.

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