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Família faz campanha para custear tratamento da filha de três anos

Pais de Clarinha buscam apoio para tratamento na Tailândia. Garota tem comprometimento neurológico severo

Valéria Oliveira e Guga Matos
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Valéria Oliveira e Guga Matos
Publicado em 07/06/2015 às 6:30
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Pais de Clarinha buscam apoio para tratamento na Tailândia. Garota tem comprometimento neurológico severo - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Quem vê o sorriso no rosto e o brilho nos olhos da pequena Maria Clara, de apenas três anos, não acredita que a garotinha trava uma verdadeira batalha todos os dias. Desde os seis meses de idade, Clarinha, como é carinhosamente chamada, convive com um comprometimento neurológico severo. Ela não senta, não anda e não fala. Nem o próprio pescoço é capaz de sustentar. A pequena já passou por vários especialistas em busca de um diagnóstico, mas até agora não obteve um resultado concreto. Recentemente, a família da garota recebeu uma notícia que pode mudar essa história. Clarinha foi aceita por um instituto especializado em tratamento à base de células-tronco, na Tailândia, como paciente com potencial de ganhos. O tratamento custa caro e a família deu início a uma campanha nas redes sociais para poder bancar a terapia e garantir mais qualidade de vida para a pequena.

“Já realizamos vários exames, dois deles considerados os mais avançados na área neurológica, e mesmo assim os resultados foram inclusivos. Vimos os benefícios proporcionados por esse tratamento em outras crianças que enfrentavam situação parecida e ficamos animados”, explica a mãe da menina, a bancária Anna Catharina Correia.

O tratamento tem duração de 35 dias e custa cerca de R$ 100 mil. Consiste na aplicação de pelo menos oito bolsas de células-tronco adultas. A expectativa de Anna Catharina e Luciano Wanderlei, pai da menina, é de que a terapia auxilie no desenvolvimento motor e neurológico de Maria Clara. Para ajudar na evolução do quadro, a garota realiza, diariamente, sessões de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Como enfrenta problemas com broncoaspiração (aspiração de conteúdo gástrico) e disfagia, que a impede de engolir com segurança, Clarinha só se alimenta através de sonda. Consome apenas um suplemento alimentar específico. E sofre com crises convulsivas.

“Mesmo com todas as dificuldades, com ela não tem tempo ruim. Chora em alguns momentos, como qualquer criança, mas em 90% do tempo ela está com um sorriso no rosto. É a forma que ela se expressa. É um anjo em nossas vidas”, afirma Luciano Wanderlei.

A história da garota mobilizou amigos e comoveu centenas de pessoas. No Facebook a fanpage Meu Anjo Maria já contabiliza mais de 2 mil curtidas. Também estão sendo vendidas camisetas em homenagem a Maria Clara. As blusas custam R$ 25 e podem ser adquiridas pelos números (81) 99812-5355/3244-1450.

Quem quiser ajudar pode doar suplemento alimentar Pediasure e fraldas tamanho GG. Doações financeiras podem ser feitas na conta poupança 3090-2 variação 51 agência 5986-2 do Banco do Brasil ou pelo site https://maquinadobem.com/clarinha. Mais informações sobre a campanha estão disponíveis na página do Facebook Meu Anjo Maria.

“Estamos contando com a ajuda das pessoas. Se cada um ajudar um pouquinho, tenho certeza de que vamos conseguir”, afirma Anna Catharina.

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