Mobilidade

Paralisação no metrô segue indefinida

Diretor do Sindicato dos Metroviários disse que a decisão de parar as atividades vai depender dos próprios profissionais

Do JC Online
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Publicado em 15/07/2015 às 14:16
Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
Diretor do Sindicato dos Metroviários disse que a decisão de parar as atividades vai depender dos próprios profissionais - FOTO: Foto: Bobby Fabisak / JC Imagem
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A reunião que o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) está realizando nesta quarta-feira (15) segue indefinida. A categoria reivindica que seja feito um reforço policial para o jogo entre Náutico e Flamengo, às 22h, na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. O diretor executivo de comunicação do sindicato, Levi Arruda, afirmou que a decisão de parar as atividades vão depender dos próprios trabalhadores.

"O direito de recusa ao trabalho é do próprio trabalhador. Entretanto, como não é greve, os dirigentes sindicais estarão monitorando os serviços, dando apoio aos trabalhadores que estejam sofrendo assédio moral da empresa", afirmou Arruda. Levi ainda considera que o efetivo de 50 policiais militares para fazer a segurança não é o suficiente. "Considerando que os torcedores vão chegar nas estações no horário de pico é um risco muito grande. Se houver qualquer confusão, pode significar um perigo para quem utiliza o metrô. Os trabalhadores é que vão avaliar se vale a pena ou não", afirmou.

Por fim, Levi lamenta que o número de policiais tenha diminuído de janeiro para cá. "No começo do ano, a PM mandava 60 policiais. Hoje, já são 50 profissionais. Não acreditamos que um número tão pequeno como esse possa dar conta de garantir a segurança de toda a linha".

Caso os metroviários optem pela paralisação do modal, cerca de 400 mil usuários que utilizam diariamente o transporte deixarão de ter o serviço por, pelo menos, sete horas, já que em dias normais os trens circulam até às 23h.

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