Cidadania

Leitores criticam ação de flanelinhas e fazem sugestões à prefeitura

Foi grande a repercussão de matéria sobre guardadores de carro cadastrados no Bairro do Recife

Do JC Online
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Do JC Online
Publicado em 23/07/2015 às 6:16
Fernando da Hora/JC Imagens
Foi grande a repercussão de matéria sobre guardadores de carro cadastrados no Bairro do Recife - FOTO: Fernando da Hora/JC Imagens
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Dezenas de críticas, sugestões e histórias sobre a situação dos flanelinhas no Bairro do Recife, Centro, foram publicadas por internautas nas redes sociais do JC, nesta quarta-feira, repercutindo matéria a respeito do tema. Entre as sugestões, a de a prefeitura implantar equipamentos eletrônicos para controlar os estacionamentos. Pelo menos duas pessoas disseram ter sido roubadas por guardadores. Muitas se posicionaram contra o cadastramento de 135 flanelinhas feitos pelo município, há seis meses, até agora sem resultados.

No JC Online, a leitora identificada como Kercya conta que estacionou na Rua da Moeda e um flanelinha lhe cobrou R$ 10. “Tirei R$ 50 ele disse que trocava e saiu correndo”, relata. Segundo ela, um taxista informou que o guardador “sempre fazia isso com as mulheres”. Ela localizou dois policiais militares que a mandaram ligar para o 190. “Esperei mais de uma hora e desisti.”

Suely relata história semelhante. “Estivemos no Marco Zero e logo fomos abordados por flanelinhas que cobraram R$ 10 e como se não bastasse sumiram com o troco. Cambada de ladrões”, reclama. A internauta também diz ter falado com PMs, sem resultado. “Na verdade somos expostos a esse tipo de pessoas sem nenhuma fiscalização por parte da prefeitura.”

Emanuel Santos denuncia coação e ameaça. “Quando você estaciona eles já impõem o valor: R$ 10. Dizem que são ‘cadastrados’ e é para a ‘segurança do seu carro’. Já discuti, já briguei, já chamei agentes de trânsito que mandaram procurar um agente de policia. Estamos reféns”.

Rosa conta ter ligado para a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano para denunciar a cobrança de R$ 10 e a agressividade de guardadores da Avenida Alfredo Lisboa, mas a atendente Maristela informou que a secretaria não fiscaliza ações de flanelinhas, que se dirigisse à delegacia.

No Facebook, Gustavo sugere ao Recife seguir o exemplo de Arcoverde, no Sertão, onde o bilhete é eletrônico e o usuário abastece com moedas, em um posto, o valor relativo ao tempo que vai ficar com o carro estacionado. William Carlos também questiona por que a prefeitura não utiliza os parquímetros. 

George Carlos traz como alternativa a venda direta na prefeitura ou pela internet e “com apresentação da habilitação, imprimindo inclusive o QR Code com data, hora e local com número do local de estacionamento”. Já BoydaBike defende a restrição de estacionamento no Bairro do Recife.

A matéria publicada pelo JC mostrava flanelinhas cadastrados sem crachá, discutindo entre si e coagindo motoristas a lhe darem dinheiro.


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