Sol e Mar

Banhistas reclamam de preços altos na Praia de Boa Viagem

Coco a R$ 5 e latão de cerveja pelo mesmo valor assustou clientela no feriado de 7 de Setembro

Da Editoria Cidades
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Publicado em 08/09/2015 às 7:07
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Coco a R$ 5 e latão de cerveja pelo mesmo valor assustou clientela no feriado de 7 de Setembro - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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O feriado prolongado e ensolarado de 7 de Setembro levou milhares de banhistas à Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, segunda-feira. Além da água morna e da areia fofa, a população se deparou com um verão de preços altos. “Um absurdo! Estão pedindo R$ 5 num coco verde. Em Afogados (bairro da Zona Oeste) eu pago R$ 2”, declara Leonice Maria de Freitas Toscano.

Enquanto Leonice se assustava com o valor cobrado pelo coco na praia (nos quiosques do calçadão o fruto custa R$ 3) as irmãs Juliane e Mariane Novaes reclamaram do preço da cerveja. “Paguei R$ 5 pelo latão, isso é muito caro”, afirma Juliane, técnica em enfermagem. “Aumentaram tudo, o saquinho de amendoim era R$ 2 e passou para R$ 3. Desse jeito, o lazer fica caro”, diz Mariane, comerciante.

As queixas se repetiam em todos os cantos da praia. “Menina, paguei R$ 25 por um pratinho pequenininho de camarão frito! É caro demais. Cobraram R$ 5 por uma lata de refrigerante. Melhor trazer as coisas de casa”, comenta a microempresária Dayane Flor, que aproveitou o feriado em Boa Viagem com o marido, os filhos e as irmãs.

Se os clientes protestam, os vendedores comemoram a chegada da temporada de calor. “Agora as vendas melhoram, é sol até fevereiro”, dizia, num sorriso, Alan Kardec de Oliveira Lima, vendedor de queijo assado e espetinho. A Praia de Boa Viagem, no 7 de Setembro, cheirava a orégano, peixe frito e camarão.

Com a praia lotada, para caminhar na areia os banhistas tinham de driblar cadeiras, guarda-sóis, piscinas de plástico cheias de crianças, brinquedos infantis, grupos de vôlei, carrinhos de sorvete e de caldinho e um festival de sandálias espalhadas pelo chão.

Zelador durante a semana, Fernando José de Lima aproveitou a folga do feriado para aumentar a renda vendendo raspa-raspa, a R$ 3, R$ 4 e R$ 5, dependendo do tamanho do copo. “Está vendendo bem, a praia está cheia”, diz. “Pensei que o movimento seria melhor, só vendi 20 pipas, é pouco”, avalia Pedro Lopes, ambulante nas horas vagas.

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