Saúde

Ato público divulga doença falciforme no Centro do Recife

A doença falciforme atinge principalmente a população negra. Evento será na Praça da Independência

Da Editoria Cidades
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Publicado em 21/06/2016 às 17:31
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A doença falciforme atinge principalmente a população negra. Evento será na Praça da Independência - FOTO: Foto: Divulgação
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Ato público com o objetivo de chamar a atenção de moradores do Recife para a doença falciforme será realizado nesta quarta-feira (22), das 9h às 11h, na Praça da Independência, localizada no bairro de Santo Antônio, Centro da capital pernambucana. A doença, ainda pouco conhecida, atinge em especial a população negra. De acordo com a literatura médica, os principais sintomas são fortes dores nos ossos, músculos e articulações, além de infecções frequentes, pele e olhos amarelados.

O evento na pracinha é organizado pela Secretaria da Mulher do Estado de Pernambuco e o Comitê das Mulheres Negras Metropolitana, numa tentativa de conscientizar as pessoas para a importância do diagnóstico precoce. Serão distribuídos material informativo sobre a doença e orientação sobre os locais que oferecem tratamento.

A ação faz parte de uma campanha de conscientização pelo Dia Mundial de Conscientização da Doença Falciforme (19 de junho) com atividades em todo o Estado. Uma delas é a colocação de cartazes nos ônibus da Região Metropolitana do Recife, em unidades de saúde, instituições de ensino, entidades governamentais e não governamentais, associações de bairro e instituições do poder público. A campanha também está sendo divulgada nas rádios do interior e nos 179 Organismos Municipais de Políticas Públicas para as Mulheres.

Uma das medidas preventivas indicadas às gestantes é realizar o exame da eletroforese da hemoglobina, para evitar complicações no parto. No caso de diagnóstico positivo, a mulher precisa ter o acompanhamento para o pré-natal de alto risco. Os recém-nascidos também têm de fazer o teste do pezinho. Os exames estão disponíveis na rede pública de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, 60% da mortalidade materna ocorrem entre mulheres negras, contra 34% da mortalidade entre mães brancas. Entre as atendidas pelo SUS, 56% das gestantes negras e 55% das pardas afirmaram que realizaram menos consultas pré-natal do que as brancas. O diagnóstico e o tratamento da doença são fundamentais para que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida.

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