VIOLÊNCIA

Passageiro reage a assalto em ônibus e mata suspeito a tiros em Olinda

Criminosos estavam armados com uma faca e anunciaram o assalto; passageiro reagiu e matou um dos assaltantes na hora

JC Online
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Publicado em 17/01/2017 às 22:48
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Criminosos estavam armados com uma faca e anunciaram o assalto; passageiro reagiu e matou um dos assaltantes na hora - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Um assaltante morreu e outro ficou gravemente ferido após uma tentativa de assalto a um BRT que fazia a linha Abreu e Lima/PCR, por volta das 21h desta terça-feira (17). 

De acordo com a polícia, quando o coletivo se aproximava do Terminal da PE-15, em Olinda, um dos homens, que estava armado com uma faca, anunciou o assalto. Um dos passageiros reagiu e atirou contra os criminosos, que aparentavam cerca de 20 anos. Um deles morreu na hora e o outro foi socorrido para a UPA da Cidade Tabajara. Após passar pelo atendimento médico, ele será autuado por roubo qualificado. Nenhum passageiro ficou ferido e a polícia ainda não tem informações sobre a identidade dos assaltantes e nem do passageiro que efetuou os disparos.

"O motorista disse que não conseguiu ver nada, já que o assalto foi no final do BRT. Ele conta que só escutou os tiros e depois a gritaria das pessoas pedindo para que o ônibus parasse", relatou a delegada Vilaneida Aguiar do Departamento de Homicíidos e Proteção à Pessoa (DHPP).

Medo e insegurança diários

"A gente trabalha à mercê da sorte, apelamos para Deus, pois são os bandidos que comandam nosso trabalho. Do nosso lado não temos empresa, segurança pública, ninguém", lamentou o motorista do BRT, que não quis se identificar. O homem, visivelmente assustado, está na linha que foi assaltada há apenas um mês, mas há 14 anos atua como motorista de ônibus.

Também em reserva, um vigilante da empresa BBC que trabalha no terminal informou à reportagem que casos de violência como os que foram registrados durante a noite são comuns no local. "Cerca de 30 elementos, a maior parte deles adolescentes, realizam assaltos frequentemente por aqui. Como, às vezes, agem em grupo, promovendo arrastões, nos vemos impotentes diante da ação deles", comentou.

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