Domingo de Páscoa

Pais de Mirella assistem à Missa do Domingo de Páscoa na Sé de Olinda

Celebração do Domingo de Páscoa foi conduzida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido

Da Editoria Cidades
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Publicado em 16/04/2017 às 13:24
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Celebração do Domingo de Páscoa foi conduzida pelo arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido - FOTO: Foto: Tato Rocha/JC Imagem
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Os pais da fisioterapeuta Tássia Mirella de Sena Araújo, assassinada aos 28 anos, em 5 de abril, num flat em Boa Viagem, bairro da Zona Sul do Recife, acompanharam a Missa de Páscoa celebrada pelo arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, na manhã deste domingo (16). A cerimônia foi realizada na Catedral da Sé, na Cidade Alta de Olinda.


Antes de dar início à celebração do Domingo de Páscoa, dom Fernando conversou com Suely Araújo, a mãe da vítima. Ela convidou o arcebispo para rezar a missa de 30º dia de morte da filha, em 5 de maio. Mirella foi encontrada morta no flat. O comerciante Edvan Luiz, 29, vizinho da fisioterapeuta, é acusado de ter cometido o crime e está detido.


“Se estiver no Recife, celebrarei a missa com prazer”, respondeu o arcebispo. Dom Fernando viaja a São Paulo em 25 de abril para participar da Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Aparecida. A reunião vai durar dez dias. “Se a família quiser esperar a minha volta, eu farei a missa”, afirmou o religioso.

RESISTÊNCIA


Em entrevista logo depois da missa, dom Fernando Saburido disse que o Domingo de Páscoa é um dia de esperança para a comunidade católica, “em especial diante de tanto sofrimento no Brasil.” Segundo ele, a ressurreição de Cristo, comemorada nesta data, é um momento oportuno para reflexões. “As pessoas não podem desanimar, é preciso ter força e unidade para superar os problemas”, destacou.


Dom Fernando acrescentou que o País enfrenta questões políticas, éticas e sociais e os brasileiros devem estar prontos “para lutar sem cessar.” Referindo-se especificamente à proposta de reforma Previdência Social, o arcebispo afirmou: “Não podemos dar trégua a quem quer tirar os direitos do povo.”

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