Um turista paulista morreu de infarto do miocárdio, aos 52 anos, após realizar um mergulho autônomo na região da Caieira, no arquipélago de Fernando de Noronha, na manhã desta terça-feira (17). Segundo a operadora Águas Claras, responsável pelo mergulho, o visitante era credenciado e seu histórico médico não registrava nenhum tipo de problema. A vítima teria passado cerca de meia hora embaixo d'água, numa profundidade de 12 metros, antes de voltar à superfície e começar a passar mal.
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Ao perceber que o homem estava tendo uma parada respiratória, a operadora de mergulho realizou os primeiros socorros e o levou de volta ao Porto de Santo Antônio em seu barco, que chegou cerca de 12 minutos depois do ocorrido. Após o socorro, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encaminhou o visitante para o Hospital São Lucas, onde ele teve um ataque cardíaco e acabou vindo a óbito.
Segundo o gerente geral da Águas Claras, Jorge Nunes, o que ocorreu à vítima foi uma fatalidade. "Somente a Águas Claras realiza cerca de 20 mil mergulhos por ano. Em Fernando de Noronha, no geral, devem ser realizados entre 35 e 40 mil mergulhos por ano", afirmou. O corpo da vítima vai seguir para o Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife ainda nesta terça-feira e em seguida será levado para Suzano, cidade do visitante que fica na Região Metropolitana de São Paulo.
Outro caso
Em 30 de outubro de 2016, um mergulho de batismo terminou em morte em Fernando de Noronha. A turista Simone Barros Souza, de 52 anos, mergulhava na Ilha Rata, a uma profundidade de 10 metros, quando passou mal. Ela recebeu os primeiros socorros no barco da companhia de mergulho Águas Claras e depois foi levada pelo Samu para o Hospital São Lucas. A equipe médica tentou reanimar a mulher, mas ela teve parada cardiorrespiratória e faleceu às 11h48.
Águas Claras
Com 32 anos de mercado, a Águas Claras é uma das mais tradicionais empresas de mergulho do Brasil. A companhia costuma fazer mergulho autônomo (o chamado batismo) na enseada da Ilha Rata, no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha, onde é possível observar a diversidade da vida marinha.