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Abreu e Lima tem casamento coletivo de 120 casais em meio a mutirão

Serviços de saúde e de mediação de conflitos também foram oferecidos na parceria do TJPE e município

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Publicado em 10/06/2018 às 8:13
Tarciana Chalegre | TJPE
Serviços de saúde e de mediação de conflitos também foram oferecidos na parceria do TJPE e município - FOTO: Tarciana Chalegre | TJPE
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Mais do que oficializar a união com seus respectivos parceiros, as irmãs Edjane e Edja Mendes do Carmo, de 38 e 36 anos, tinham o sonho de se casarem juntas. E conseguiram realizá-lo neste sábado, em uma cerimônia coletiva que oficializou a união de 120 casais do município de Abreu e Lima, no Grande Recife. O casamento aconteceu no Salão Paroquial da Igreja da Praça São José, no Centro, em meio a uma série de ações realizadas em conjunto pelo município e Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), como serviços de saúde e mediações de conflitos.

Edjane já vive com o supervisor de indústria André Feliciano da Silva, 37 anos, há 15 anos. O casal tem dois filhos. “Chegamos a noivar, mas fomos protelando o casamento, priorizando os filhos. Agora veio essa oportunidade e estamos muito felizes”, comemorou ela.

Edja também já tem um relacionamento de 14 anos com o motorista de carreta Joab Luiz da Mota, 35. E diz que realizou dois sonhos de uma vez. “Sempre colocamos a questão financeira como um obstáculo para fazer um casamento. E eu e minha irmã nos programávamos para casar juntas, estamos muito satisfeitos”. Os dois casais também aproveitaram para se casar no religioso, dia 25 passado.

“Estamos juntos há nove anos. Nos conhecemos na faculdade e moramos juntos desde o início do relacionamento. Agora engravidei e decidimos casar, era um desejo mútuo”, relatou a advogada Erica Lima de Almeida, 28, que se casou com o empresário Thiago Jorge Rodrigues Feitosa, 30. “Essa ação é maravilhosa, pois também trouxe uma série de serviços que o povo de Abreu e Lima estava precisando”.

OUTROS SERVIÇOS

A cerimônia foi celebrada pelo juiz Hugo Bezerra. Cada casal teve direito a levar três testemunhas. Cenário para fotos, bolo, lanche e certidão de casamento fizeram parte do pacote. Do lado de fora da paróquia, o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) tentava intermediar um acordo entre as partes de 150 demandas processuais e pré-processuais das três Varas Cíveis da Comarca, sob coordenação da juíza Ângela Mesquita.

Além do casamento coletivo, prefeitura ofereceu vários serviços, como cadastro e atualização no Programa Bolsa Família, testes de glicemia, aferição de pressão arterial, vacinação, orientação nutricional e fisioterapia. Quem foi à praça também pode dar entrada na segunda via de certidões de nascimento, casamento e óbito.

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