Urbanismo

Arquitetura social em debate na UFPE nesta sexta-feira

Seminário sobre arquitetura social será realizado no Centro de Artes e Comunicação, na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife

Da Editoria Cidades
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Publicado em 23/05/2019 às 12:03
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
Seminário sobre arquitetura social será realizado no Centro de Artes e Comunicação, na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Quatro grupos formados por jovens profissionais e estudantes de arquitetura do Recife apresentam nesta sexta-feira (24/05), na Universidade Federal de Pernambuco, localizada na Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade, trabalhos que desenvolvem na área de habitação social. O evento, gratuito e aberto ao público, será realizado no auditório Evaldo Coutinho, no prédio do Centro de Artes e Comunicação (CAC-UFPE), das 14h30 às 17h30.

Todos os participantes do seminário Grupos Emergentes na Construção do Habitat Social receberão certificado, informa o arquiteto e professor da UFPE Enio Laprovitera. “Será um debate bem interessante, as pessoas terão a oportunidade de conhecer novos caminhos de atuação dos arquitetos e essa formação faz parte no novo currículo do curso de arquitetura e urbanismo da UFPE”, declara.

O seminário é promovido pelo Fórum de Arquitetura Social, projeto de extensão da UFPE coordenado por Enio Laprovitera. Faz parte dos eventos preparatórios do 27º Congresso Mundial de Arquitetura, que ocorrerá no Rio de Janeiro em 2020. Estarão presentes no auditório do CAC os grupos Arquitetura Faz Bem, Vendaval Catalisadora de Impacto Social + Chão Ateliê, Coletivo Massapê e Caus – Cooperativa Arquitetura, Urbanismo e Sociedade.

Arquitetura popular

Graduado na UFPE em 2009, Antônio Neto é um dos integrantes do Arquitetura Faz Bem, empresa social que cria projetos e executa obras em Entra Apulso, comunidade carente de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. “Estamos mostrando que arquitetura não é luxo ou estética, ela é saúde”, diz Antônio Neto. Com o grupo, ele está ajudando a transformar imóveis insalubres em casas com boas condições de moradia.

“Trabalhamos com o orçamento da família”, destaca Antônio Neto. A ideia dos grupos é popularizar a arquitetura, com experiências inovadoras e assistência técnica a movimentos sociais.

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