A contagem regressiva para a maior festa de rua de Pernambuco terminou. Olinda faz nesta quinta-feira a abertura oficial de um dos Carnavais mais emblemáticos do Brasil com muitas novidades. Pela primeira vez, a programação reunirá as principais agremiações de Momo em um cortejo que passará por ruas do Sítio Histórico até chegar à Rua de São Bento, em frente à prefeitura. No local, Alceu Valença fará seu tradicional show de abertura, às 22h30.
Durante muitos anos, a primeira farra olindense aconteceu no Fortim do Queijo, no Carmo. Agora, a concentração da festa está marcada para o Largo do Amparo, às 16h. Em seguida, às 17h, o cortejo inicia o percurso pelos Quatro Cantos, Ribeira, Rua de São Bento até a prefeitura. Vão desfilar 19 agremiações, entre maracatus, caboclinhos e orquestras. Entre elas estão Pitombeira, Vassourinhas, Elefante, Boi da Macuca, o Homem da Meia Noite e as alegorias do Galo da Madrugada.
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Presidente do Homem da Meia Noite, Luiz Adolpho, aprovou a nova festa. “É muito importante resgatar as agremiações e transferir a festa para o Sítio Histórico, porque é lá onde o Carnaval acontece de fato”, comentou. Erivelton Paes Barreto, líder do clube Vassourinhas, também está satisfeito com a mudança. “A prefeitura fez algo que já deveria ter sido feito há muito tempo: prestigiar os blocos e toda tradição da cidade alta, com as subidas e descidas das ladeiras. Todo sucesso do Carnaval está vinculado à presença dessas características”, observou.
Após o cortejo, Alceu Valença encerrará a noite com um show que promete ser histórico. A princípio, ele cantará alguns sucessos na varanda do Palácio dos Governadores, onde fica a sede da prefeitura da cidade. Depois, continuará a apresentação no palco foi instalado em frente ao prédio.
DECORAÇÃO
Apesar do cortejo e do show de Alceu garantirem a festa dos foliões, o Sítio Histórico de Olinda parece que ainda não respira Carnaval. A decoração nas ruas ficou longe do esperado pelos moradores e por quem curtirá a farra. “Só vejo algo temático próximo à prefeitura. Nas outras ruas não vemos muitos enfeites. Uma pena”, lamentou Joseane Gonçalo, professora de português.
