O último domingo antes da abertura oficial do Carnaval, que acontece na sexta-feira (21), foi um teste de resistência para alguns e aquecimento para outros. Depois dos grandes eventos da manhã, o desfile das Virgens de Olinda e o Olinda Beer, muitos foliões ainda tomaram as ladeiras de Olinda à espera dos blocos que, tardam, mas nunca falham. O ponto de maior concentração de pessoas era a subida da Ladeira da Misericórdia, nos Quatro Cantos.
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As amigas Esther Câmara e Rute Silva já haviam acompanhados as Virgens de Olinda, no final da manhã e esperavam “qualquer coisa” que viesse para completar a animação. “Estamos esperando a Sambadeiras que disseram, sai hoje”, falou Rute. Não demorou muito e o bloco fundado em 2008 e que tem o diferencial de ter uma bateria formada somente de mulheres, apareceu vindo da Praça do Carmo em direção aos Quatro Cantos.
CARNAVAL
Outro bloco que animou a tarde de domingo em Olinda foi o Tarados da Sé. A agremiação, com mais de 30 anos de história, saiu da Praça da Preguiça, também em direção aos Quatro Cantos. “Acompanho o Tarados da Sé há muito anos, hoje a troça está bem menor mas a animação é a mesma, não sei se é o nome que afasta os foliões já que tudo hoje é politicamente correto’, afirmou o comerciante Antônio Barbosa.
No Bairro do Recife, teve desfile do pequeno bloco dos Hare Krishna, ensaios de grupos de maracatu, mas o final da tarde foi dedicado a outro ritmo: o Hip-Hop. No Cais da Alfândega aconteceu a 17a. edição do Polo Hip-Hop que, este ano, homenageou o movimento Manguebeat com direito a presença da Troça Carnavalesca Mista Mangue Boys que desfilou pelo bairro com o boneco gigante de Chico Science. O evento seguiu até às 23h, contando com apresentações musicais de grupos de RAP de dentro e de fora do Recife. Além dos shows, houve espaço para danças urbanas como o break e o popping, além de espaço para grafitagem.