MUDANÇAS

Nova Conde da Boa Vista terá calçadas ampliadas e mais área verde

As obras terão início em 2019 e entre as medidas está o plantio de 90 árvores e o ampliação de 2 mil m² das calçadas

JC Online
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Publicado em 08/11/2018 às 10:02
Foto: Divulgação/ Prefeitura do Recife
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Principal corredor de ônibus e de pedestres do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista, no bairro de mesmo nome, receberá algumas mudanças fruto da requalificação promovida pela Prefeitura do Recife.  Com obras previstas para começar em 2019, a proposta é de humanizar a via, tornando-a mais segura para pedestres e para os passageiros do transporte público.

Atualmente, o espaço conta com cinco locais de travessia, e o intuito é de aumentar esse número para 13, além da implementação de novas faixas elevadas. Os pedestres poderão contar ainda com rampas e pisos acessíveis, enquanto as calçadas devem ter ampliação de 2 mil m², além de esquinas alongadas. Segundo a Prefeitura, duas estações de BRT serão construídas no canteiro central, substituindo as seis existentes atualmente, e novas paradas de ônibus devem ser instaladas nas calçadas, sendo "mais modernas e confortáveis".

A reforma já foi promessa de campanha do prefeito Geraldo Júlio desde 2016, quando afirmou que iria tirar a avenida do "improviso", mas até então não havia saído do papel.

Foto: Divulgação/ Prefeitura do Recife
Principal corredor de ônibus e de pedestres do Recife, a Avenida Conde da Boa Vista passará por uma grande requalificação - Foto: Divulgação/ Prefeitura do Recife
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As obras vão acontecer em toda a via e terão início em março de 2019, com prazo estimado de um ano - Foto: Divulgação/ Prefeitura do Recife
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No sentido cidade/subúrbio, não haverá restrição de circulação - Foto: Divulgação/ Prefeitura do Recife
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Já no sentido subúrbio/cidade, veículos particulares vão poder trafegar na via para acesso local, com possibilidade de prosseguir apenas por uma quadra e, então, sair da avenida - Foto: Divulgação/ Prefeitura do Recife
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A Avenida começa a ser recuperada no início de 2019 - Foto: Guga Mattos/ JC Imagem
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Segundo a Prefeitura, o prazo final para que a obra seja concluída é de um ano - Foto: Guga Mattos/ JC Imagem
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O trânsito no local será modificado - Foto: Guga Mattos/ JC Imagem

Ciclistas também deverão ser beneficiados com seis bicicletários e malha cicloviária instalada no entorno, facilitando o acesso à Avenida. Com isso, todo o Centro da cidade deverá ficar interligado, com circuitos que conectam os bairros da Boa Vista, Soledade, Santo Amaro, Santo Antônio, São José, Ilha do Leite, Coelhos e o Bairro do Recife.

Outra novidade será a implementação de mais área verde no espaço, com o plantio de 90 árvores nas redondezas da via. O canteiro central também será arborizado e as calçadas serão decoradas com floreiras.

Trânsito

No sentido cidade/subúrbio, não haverá restrição de circulação. Já no sentido subúrbio/cidade, veículos particulares vão poder trafegar na via para acesso local, com possibilidade de prosseguir apenas por uma quadra e, então, sair da avenida. No total, quatro novos equipamentos de fiscalização eletrônica serão instalados para coibir a passagem irregular de veículos.

Comércio popular

O projeto Nova Conde da Boa Vista propõe medidas também para o comércio popular local. Serão construídos fiteiros ao longo da Avenida e nos centros de comércio localizados nas ruas da Saudade e 7 de Setembro, que poderão ser usufruídos por ambulantes cadastrados pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano (Semoc). A previsão de entrega é em 2019. Todos deverão comercializar em equipamentos e locais definidos pela pasta, com o objetivo de preservar a mobilidade dos pedestres.

Números da Conde da Boa Vista

Durante os estudos e pesquisas feitos para a concepção do projeto, foi identificado que cerca de 310 mil pessoas passam pela Avenida diariamente. Dessas, mais de 50% utilizam as 49 linhas de ônibus e as quatro de BRT que passam na via, enquanto cerca de 40% são pedestres e menos de 10% estão nos veículos particulares. Em alguns pontos, passam mais de 180 ônibus/hora.

Participaram do projeto arquitetos e engenheiros da Emlurb e CTTU, além da URB e das secretarias de Planejamento Urbano do Recife, Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Recife. No Governo do Estado, o debate envolveu a Secretaria das Cidades e o Consórcio Grande Recife.

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