Após a repercussão de uma parceria da Prefeitura de Olinda com a Associação dos Motoristas de Aplicativos de Pernambuco (Amape) para o Carnaval 2020, a entidade voltou atrás e informou que não irá mais "avançar com as tratativas". A parceria previa o pagamento de uma taxa no valor de R$ 200 para que os motoristas circulassem pela cidade durante os cinco dias de folia e ainda que realizassem um cadastro no site da Amape.
Em nota, o presidente da associação, Thiago Silva, informou que a decisão se deu após uma 'má interpretação' do convênio. "A AMAPE, tentou, através desse convênio, uma maneira de garantir a circulação dos motoristas de aplicativos dentro da cidade. Infelizmente fomos mal interpretados", diz um trecho da nota.
O Jornal do Commercio entrou em contato com o presidente da Amape para saber se haverá outra parceria com a Prefeitura de Olinda, mas até o momento não obteve resposta.
Convênio
O pagamento da taxa de R$ 200 seria revertido para investimento no Carnaval. Os motoristas iriam receber adesivos que permitiriam o acesso além das áreas de bloqueio.
Anos anteriores
Em anos anteriores, a Prefeitura de Olinda firmou parceria com empresas de aplicativo de transporte, mas nunca cobrou taxa dos motoristas parceiros. Em 2018 e 2019, os motoristas da Uber tiveram acesso total aos polos de folia. Para que o acesso fosse permitido, eles tiveram que comprovar que estavam em uma corrida ou tendo que atender uma chamada.