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Feira de adoção consegue novo lar para animais abandonados

A ideia é que uma vez por mês o movimento consiga novas casas para esses animais, muitos deles encontrados nas ruas, maltratados

Do JC Online
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Publicado em 19/10/2013 às 15:35
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A ideia é que uma vez por mês o movimento consiga novas casas para esses animais, muitos deles encontrados nas ruas, maltratados - FOTO: Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
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Em busca de um novo lar para animais abandonados, integrantes do projeto de extensão Adote um Vira-Lata, organizado há dois anos por alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), realizaram, neste sábado (19), o 20º encontro para adoção de cães e gatos. A ideia é que uma vez por mês o movimento consiga novas casas para esses animais, muitos deles encontrados nas ruas, maltratados.

Em um estande montado no Parque de Exposições de Animais, no Cordeiro, Zona Oeste do Recife, interessados podiam levar para casa um cachorro ou um gato. Antes de serem colocados para adoção, os animais acima de oito meses foram esterilizados. “Se não fizermos isso, estaremos ‘enxugando gelo’, porque as pessoas não castram porque dizem que querem um filhote, mas em uma ninhada acabam vindo seis e o ciclo do abandono recomeça”, explica a vice-coordenadora do projeto, Lena Costa Carvalho.

A dona de casa Rejane Pereira de Macedo, 35 anos, saiu de Camaragibe, no Grande Recife, em busca de um cão. “Adoro cachorro e quando vi a faixa falando sobre o evento me interessei. Vim semana passada e descobri que a adoção só seria esta semana. Então retornei neste fim de semana”, contou a dona de casa, com um filhote nos braços. Todos os animais disponíveis para adoção foram resgatados de alguma situação de risco.

Ano passado, segundo a organização, o Adote um Vira-Lata conseguiu novo lar para 300 animais. “Este ano, o número diminuiu, mas atribuímos isso ao aumento de eventos de adoção no Recife”, justifica Lena Carvalho.

VACINAÇÃO - Na entrada do Parque de Exposição, donos de animais faziam fila para vacinar cães e gatos contra raiva. Com movimentação tranquila, a aplicação não durou nem dois minutos. Algumas pessoas, no entanto, não seguiram a orientação de levar focinheira para os cães maiores e mais agressivos e isso fez com que alguns tivessem que voltar para casa sem a dose. A dona de casa Sulamita Lapenda levou as duas cadelas, Nara e Preta, para se vacinar e destacou o dever dos cuidadores com a saúde dos animais. “Há tempos não temos casos de raiva no Recife, mas não se pode descuidar”, afirmou.

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