camaragibe

PMs não participam de operação da SDS para prender suspeitos de tráfico e homicídios

Cento e dez PMs deveriam participar, mas não compareceram a aumentaram rumores de greve na categoria

Do JC Online
Cadastrado por
Do JC Online
Publicado em 14/05/2014 às 7:21
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Cento e dez PMs deveriam participar, mas não compareceram a aumentaram rumores de greve na categoria - FOTO: Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Leitura:

Atualizada às 8h58

Pela primeira vez na história das operações da Secretaria de Defesa Social (SDS), a Polícia Militar não participou de uma ação do Pacto Pela Vida para prender suspeitos de tráfico, homicídio e receptação de produtos roubados. A operação, deflagrada no início da manhã desta quarta e denominada Lock Down, deveria contar com 110 PMs, mas nenhum deles compareceu e as prisões foram feita apenas por policiais civis. Na última terça, a categoria já tinha decidido paralisar as atividades. Nesta quarta, o grupo decide em assembleia os rumos da paralisação.

Os presos estão sendo levados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Segundo a polícia, os suspeitos atuavam no município de Camaragibe. Foram cumpridos 29 mandados de prisão, sendo 25 de prisão temporária e quatro de prisão preventiva, além de 20 mandados de busca e apreensão domiciliar, expedidos pelo Juízo de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Camaragibe-PE.

Com a falta dos policiais militares, participaram da Operação Lock Down 120 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães.  A operação foi coordenada pela Diretoria Integrada Metropolitana da Polícia Civil. As investigações tiveram início em novembro de 2013 e foram efetuadas pela Delegacia da 37ª Circunscrição Policial - Camaragibe, apoiados pelo Núcleo de Inteligência da Polícia Civil.

Os grupos detidos atuavam no bairro de Tabatinga e adjacências vendendo drogas e aliciando pessoas a integrar o tráfico. O delegado responsável, Edilson Alves, da gerência de controle operacional da Polícia Civil, declarou que a operação foi exitosa, apesar da ausência dos policiais militares. "Nós focamos na investigação que já vinha sendo conduzida há seis meses. Conseguimos desarticular as duas quadrilhas e trazer paz às comunidades atingidas pelo crime", afirmou o delegado.

Últimas notícias