Litoral Sul

Praias de Ipojuca estão sem abastecimento de água

De acordo com a Compesa, aumento do nível do Rio Arimbi causou a inundação do sistema que atende às praias de Porto de Galinhas e Maracaípe

JC Online
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Publicado em 30/06/2017 às 17:22
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De acordo com a Compesa, aumento do nível do Rio Arimbi causou a inundação do sistema que atende às praias de Porto de Galinhas e Maracaípe - FOTO: Foto: Cortesia
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As fortes chuvas que atingiram o Litoral Sul de Pernambuco estão causando transtornos aos moradores e turistas de praias famosas da cidade de Ipojuca. Em Porto de Galinhas, Muro Alto e Maracaípe, o abastecimento de água foi suspenso devido a inundação da estação de bombeamento do sistema integrado da região. Não há previsão de retorno do reabastecimento.

A Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), explicou que a inundação foi causada pela elevação do nível do Rio Arimbi. Somente nos últimos dois dias, houve precipitação de 68 milímetros na região. De acordo com o órgtão, técnicos estão de prontidão "para providenciar o retorno do funcionamento do sistema, assim que diminuir o nível do Rio" e que "várias tentativas" foram feitas nos últimos dias, mas "o alto nível do rio impede que seja feito o esgotamento da unidade que realiza a captação de água bruta".

De acordo com planejamento da companhia, funcionários tentarão acessar a estação mais uma vez nesta sexta-feira (1) para checar o nível do rio. Caso haja condições favoráveis, "o local será seco para retirada dos conjuntos de bombeamento molhados e instalar um equipamento que vai operar provisoriamente, evitando que a população fique desabastecida por um longo período".

Solução

A Compesa informou que encontrou uma solução "definitiva para garantir a distribuição de água nas praias, mesmo quando ocorrer as inundações durante o inverno". Conjuntos de bombeamentos especiais conhecidos como "motorbombas anfíbios" por operar embaixo da água serão instalados no lugar dos equipamentos antigos. A instalação desses novos equipamentos também não tem previsão.

"É necessário que o tempo melhore e não chova por quatro ou cinco dias para que o caminhão de grande porte, que vai transportar os equipamentos, peças, máquinas e equipe técnica, possa acessar a estação de bombeamento no Rio Arimbi, por uma rua que não é asfaltada. Estamos com todo material pronto para fazer a substituição", afirmou o gerente de Manutenção da Compesa, Bruno Roberto Cunha, prevendo que o trabalho dure dois dias para conclusão. A Compesa gastou R$ 300 mil para a aquisição do sistema.

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