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PM prende suspeitos de participar de tiroteio que resultou em morte de criança

Dois homens foram pegos e mais um adolescente foi apreendido no bairro do Jordão, Zona Sul do Recife

Do JC Online
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Publicado em 10/05/2013 às 7:00
Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
Dois homens foram pegos e mais um adolescente foi apreendido no bairro do Jordão, Zona Sul do Recife - FOTO: Foto: Hélia Scheppa/JC Imagem
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Equipes da Polícia Militar prenderam esta quinta (9) dois homens, além de apreender um adolescente, no bairro do Jordão, na Zona Sul do Recife. Eles foram apontados como suspeitos de fazer parte do grupo que trocou tiros com policiais, na segunda-feira passada. Durante o tiroteio o estudante Klevison Gomes, de 10 anos, foi atingido com uma bala perdida na cabeça e morreu horas depois no Hospital da Restauração, Centro do Recife.

Os três homens foram levados para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento. A polícia desconfiava que eles poderiam ter envolvimento na troca de tiros. Na noite do crime dois homens foram presos e outros dois conseguiram fugir.

Na delegacia eles negaram o envolvimento e afirmaram que eram moradores do bairro desde garotos. “Não temos nada com isso. Estávamos jogando dominó na rua quando a polícia chegou e foram nos prendendo”, explicou um dos detidos, que preferiu não se identificar. Logo depois de prestar depoimento eles foram liberados. 

O advogado dos três jovens detidos foi chamado pelas famílias e acompanhou o depoimento no DHPP. “Eu não entendi. Os policiais perguntaram o tempo inteiro onde estava uma pistola ponto 40, que teria sido deixada no local depois do tiroteio”, informou o advogado Assiel Fernandes. “Como se tivessem roubado a arma de um dos policiais que participaram da operação”. 

O pai de Klevison, César de Oliveira, foi chamado na delegacia para tentar fazer o reconhecimento do grupo. Mas negou que tenha visto eles na noite da segunda-feira passada. O tio do estudante confirmou a inocência dos jovens. “Eles não têm nada com o crime”, disse. 

Leia mais sobre o caso no caderno Cidades de hoje.

 

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