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Estado de saúde de tanzaniano detido no Aeroporto dos Guararapes é considerado grave

Holden Canisius Dahatisha ingeriu 125 cápsulas de cocaína e está internado no HR

Do JC Online
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Publicado em 04/09/2013 às 23:18
Foto: PF/Divulgação
Holden Canisius Dahatisha ingeriu 125 cápsulas de cocaína e está internado no HR - FOTO: Foto: PF/Divulgação
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O estado de saúde do tanzaniano detido na noite dessa terça-feira no Aeroporto Internacional dos Guararapes, Zona Sul do Recife, é considerado grave. Holden Canisius Dahatisha, de 33 anos, que está internado na unidade de recuperação do Hospital da Restauração (HR), teve os tubos retirados, mas ainda necessita da máscara de oxigênio, segundo informou a assessoria do HR. Ele tentava levar 125 cápsulas de cocaína no estômago num voo que ia de São Paulo a Portugal.

De acordo com a Polícia Federal, por volta das 22h da terça, o avião em que o tanzaniano viajava fez um pouso de emergência no Recife porque o homem reclamava de fortes dores no estômago. Após o pouso da aeronave, o passageiro foi escoltado por policiais federais até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, onde foi constatada a existência das cápsulas de cocaína no órgão. Uma delas estava rompida, o que pode ter causado um grande desconforto, disseram os médicos.

De lá, Holden foi levado para o Hospital da Restauração e passou por uma cirurgia para a retirada da droga. Ao todo, segundo a assessoria de imprensa da PF, foram removidos 2,3 quilos de cocaína. O HR informou que não há previsão de alta para o homem. Holden Canisius será autuado por tráfico internacional de entorpecentes e pode cumprir pena de 20 anos de reclusão.

Esta é a segunda apreensão de drogas escondidas em órgãos feita pela Polícia Federal no Aeroporto Internacional dos Guararapes este ano. A primeira aconteceu no mês de abril, quando policiais encontraram 60 cápsulas de cocaína com a cabeleleira paraense Ana Carolina Baía da Silva, de 23 anos.
 
A mulher foi encaminhada ao Hospital da Restauração, onde os entorpecentes foram retirados do seu estômago. Ela disse à polícia que ingeriu a droga no Suriname, após ter sido aliciada por uma pessoa no Pará. A cabelereira responde por tráfico internacional de entorpecentes e foi levada para a Colônia Penal do Recife.

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