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Casal acusado de adoção ilegal presta depoimento em Olinda

Eles chegaram à delegacia acompanhados do advogado Roberto Belo por volta das 15h40

Do JC Online
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Publicado em 10/09/2013 às 17:15
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Eles chegaram à delegacia acompanhados do advogado Roberto Belo por volta das 15h40 - FOTO: Foto: Rodrigo Lôbo/JC Imagem
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Atualizada às 18h54

O casal investigado pela adoção ilegal de uma criança de 1 ano em Olinda, Região Metropolitana do Recife, chegou à Delegacia do Varadouro na tarde desta terça-feira (10) para prestar depoimento. A esteticista carioca e o piloto americano são acusados de falsidade ideológica por terem batizado a criança com outro nome. Eles chegaram à delegacia acompanhados do advogado Roberto Belo por volta das 15h40.

O piloto americano prestou depoimento, durante 40 minutos, com ajuda de um tradutor. O advogado do casal informou que ele respondeu uma série de perguntas da delegada Andréa Melo, na DP do Varadouro, em Olinda. Os nomes não foram divulgados, já que o processo corre em sigilo.

"A intenção dos meus clientes nada mais era do que adotar a criança, que estava abandonada e esquecida em um abrigo. Até onde se sabe, ela nem constava na lista de crianças para serem adotadas", contou o advogado. Segundo ele,  esteticista se sensibilizou com a menina e teria tem mais de 30 recibos de hospitais e médicos, que ela pagou, particulares, com autorização da juíza Andréa Calado para que fosse feito tratamento.

CASO - A esteticista carioca e o piloto americano vivem nos Estados Unidos e estão juntos há 14 anos, mas ela nunca conseguiu engravidar. Decididos a ter um filho, iniciaram inscrição no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) para ficar na fila de espera do Rio de Janeiro, cidade natal da mulher. Foi quando eles conheceram Fabíola Carneiro de Barros, numa viagem dela à Flórida. Eles viraram amigos e a carioca contou que queria adotar um bebê.

Mãe adotiva e madrinha de 18 crianças, Fabíola era frequentadora assídua do abrigo onde a menina estava e teria convidado o casal para conhecer o local. Em visita ao Recife, a mulher foi à casa de apoio no início deste ano e, de cara, se apaixonou pela menina, então com oito meses de vida. A esteticista foi à Vara da Infância e Juventude de Olinda pedir para iniciar processo de adoção da bebê. A vontade demonstrada por ela teria sensibilizado a magistrada Andréa Calado.

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